O Benfica perdeu por 1-0 frente ao Fulham de Marco Silva, no sexto teste da pré-temporada encarnada que se realizou no Estádio do Algarve. Esta foi a primeira derrota da formação de Roger Schmidt na preparação para a época 2024/25.
O treinador alemão parece já ter um onze-tipo bem definido que, hoje, certamente lhe terá dado algumas dúvidas. Uma primeira parte bem abaixo do nível demonstrado nos primeiros jogos de pré-época permitiu que a equipa inglesa chegasse à vantagem. Destaque para a reação dominante nos primeiros 20 minutos da segunda parte, e a leve superioridade demonstrada até ao final do tempo regulamentar.
Em onze que ganha, não se mexe
O Benfica entrou exatamente com o mesmo onze com que tinha defrontado o Feyenoord, mas ao contrário desse encontro, as águias não abordaram o jogo da mesma forma dominante e intensa com que vinham habituando os adeptos.
A formação de Roger Schmidt - no seu 4-4-2 habitual - entrou de forma atípica no encontro e só conseguiu criar verdadeiramente perigo perto da baliza de Bernd Leno em cima do intervalo, através de um belo remate de Vangelis Pavlidis.
Os comandados por Marco Silva aproveitaram a passividade encarnada e criaram bastante perigo nos primeiros minutos da partida. Não havia sinais da forte pressão e da rápida reação à perda que haviam caracterizado o jogo vermelho e branco nos restantes duelos de pré-época.
Sem grande dificuldade, a equipa inglesa chegou à vantagem através de um golo de Alex Iwobi, depois de uma bela jogada de Adama Traoré. Até ao final da primeira parte o Fulham criou mais alguns lances de perigo, e o Benfica tentava reagir e mudar o rumo dos acontecimentos.
20 minutos à Benfica
Na segunda parte, a história foi outra. As águias, agora com António Silva e Álvaro Carreras no lugar de Tomás Araujo e Niklas-Beste, entraram a todo o gás e obrigaram os ingleses a recuar no terreno.
A dupla Barreiro-Tino tomou conta da sala de máquinas, e o perfume de Prestianni - continua a deixar bons sinais - foram o suficiente para assustar a formação de Marco Silva.
Os primeiros 20 minutos da segunda parte foram um autêntico massacre. Os encarnados não conseguiram materializar em golo as oportunidades que apareceram, e o resultado foi-se mantendo favorável para o Fulham.
Aos 65 minutos, Roger Shmidt operou mais três substituições: retirou o criativo Prestianni, o goleador Pavlidis e o «polvo» Barreiro, entraram para o lugar deles David Neres, Marcos Leonardo e, a novidade, Orkun Kokçu.
Com as substituições o jogo descaracterizou-se e, até ao fim, não se assinalaram grandes oportunidades, apesar da superioridade benfiquista. Destaque para a entrada de David Neres que foi uma constante dor de cabeça para a defesa inglesa.
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