Cuidar da saúde do cérebro é cuidar daquilo que somos

3 meses atrás 65

O cérebro é o órgão mais complexo e misterioso que existe. 100 mil milhões de neurónios e um número incalculável de ligações . Correntes elétricas mínimas e cerca de 50 substâncias químicas.

São estas as ferramentas que fazem o nosso corpo funcionar e que também supervisionam essas mesmas funções: o cérebro processa os sinais que chegam do exterior, permite-nos raciocinar, armazena e gere as memórias.
Cuidar do nosso cérebro significa cuidar de toda a nossa pessoa. Porque é mesmo verdade: tudo aquilo que somos está na cabeça, no cérebro. Emoções, memórias, decisões, ações e funções vitais.

É precisamente por isso que a Angelini Pharma escolheu trabalhar e empenhar-se na saúde do cérebro. Porque está consciente de que trabalhar no domínio das doenças psiquiátricas e neurológicas é o verdadeiro desafio da saúde de hoje e de amanhã.

Melhorar a qualidade de vida dos doentes é a grande prioridade da companhia. Reconhecendo que aquilo que somos depende da saúde do nosso cérebro, a Angelini Pharma assumiu um forte compromisso com o desenvolvimento de terapias inovadoras que tragam valor acrescentado aos doentes e também ao sector da saúde. Trabalhamos, assim, empenhados para fornecer soluções eficazes e pioneiras para melhorar a saúde mental e neurológica.

Este compromisso levou-nos a alcançar resultados significativos, que permitiram transformar o prognóstico e a qualidade de vida de doentes com doenças, como a depressão, trabalhando lado a lado com médicos e farmacêuticos, através de um grupo de profissionais qualificados. Dedicamo-nos à investigação e desenvolvimento de fármacos, desde a descoberta de novas moléculas até ao desenvolvimento pré-clínico e clínico de novos medicamentos, colaborando com cientistas de renome em todo o mundo.

Recentemente, conseguimos proporcionar aos doentes portugueses com epilepsia resistente aos medicamentos – doentes que continuam a ter crises apesar dos tratamentos anteriores – uma solução inovadora e altamente eficaz. Trata-se de uma doença crónica e complexa cujo tratamento é feito, muitas vezes, durante uma vida inteira, e que tem um grande ónus para a saúde e qualidade de vida das pessoas que vivem com ela e também para os sistemas de saúde.

A Epilepsia Refratária (ER) representa um impacto socioeconómico significativo em Portugal, correspondendo globalmente a cerca de metade da carga associada ao cancro da mama e da carga associada à fibrilhação auricular. Apresenta uma carga expressiva a nível individual, espelhados nos cerca de 70 milhões de euros de custos médicos diretos e 10 672 anos de vida ajustados por incapacidade (0,6 por doente). Estas foram as principais conclusões do estudo que avaliou os custos e a carga da ER em Portugal continental em 2019, realizado pelo Prof. João Costa, especialista em neurologia, neurofisiologia clínica e farmacologia clínica. Foi ainda possível perceber que a morbilidade associada à doença representa 87% da carga total e que mais de metade dos custos totais representados pela ER resultaram do tratamento farmacológico (69%).

Agora, com a disponibilização de uma nova e eficaz opção terapêutica em Portugal, este panorama poderá melhorar, mas continuará a haver um longo caminho a percorrer. Continuaremos a trabalhar para garantir que todos os doentes com epilepsia que não conseguem controlar as suas crises possam receber um tratamento atempado e eficaz para evitar as consequências que as crises têm na sua saúde e qualidade de vida.

Os nossos esforços serão mantidos para levar o potencial de alguns dos nossos tratamentos mais revolucionários a novas indicações, com o objetivo de que mais doentes possam beneficiar deles, seja no campo da depressão, da epilepsia ou outras doenças neurológicas.

Simultaneamente, continuaremos a aplicar uma abordagem holística nos cuidados de saúde, mantendo o empenho em promover hábitos de vida saudáveis e em incentivar a prevenção, bem como sensibilizar e educar para o impacto na qualidade de vida de determinadas patologias relacionadas com a saúde do cérebro, nomeadamente através de iniciativas dirigidas à sociedade. Exemplo disso é a campanha ‘Viva! Para lá da depressão’, uma campanha criada com o intuito de quebrar o estigma associado à doença mental, de forma positiva e diferenciadora, promovendo a literacia da população sobre o tema. Outro exemplo é o Angelini University Award, uma iniciativa com mais de uma década dirigida a jovens universitários na área da saúde em Portugal, que visa fomentar projetos com aplicabilidade prática na sociedade, que permite gerar inovação e promover o empreendedorismo jovem sobre temas prementes. A última edição teve como tema a epilepsia, com foco em soluções para melhorar a gestão da doença, diminuir estigma e aumentar a literacia.

A Angelini Pharma trabalha em diversas frentes para ajudar a cuidar do cérebro. E é quando surgem patologias que ameaçam e desafiam o seu saudável e pleno funcionamento que esperamos conseguir fazer a diferença, através de soluções fiáveis e eficazes que ajudem a reduzir o impacto da doença na qualidade de vida e promovam um maior bem-estar. Este é um trabalho contínuo, que dificilmente se esgotará e que nos move, dia após dia.

Olga Insua
Diretora geral da Angelini Pharma Portugal

[i] Herculano-Houzel, Suzana. The Human Brain in Numbers: A Linearly Scaled-up Primate Brain. National Library of Medicine. Disponível online em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2776484/ [Acedido em 17-05-2024].
[ii] Angelini Pharma. Brain Health. Disponível online em: https://www.angelinipharma.com/core-areas/brain-health [Acedido em 17-05-2024].
Este artigo é da autoria da Angelini Pharma.
Ler artigo completo