Taylor Swift disse que sentiu "medo" e "culpa" pelos concertos cancelados em Viena, na primeira reação às suspeitas de terrorismo que antecederam uma atuação da estrela Pop na capital austríaca, no início do mês de agosto.
"Ter os concertos de Viena cancelados foi devastador. O motivo pelo qual foram desmarcados encheram-me de uma nova sensação de medo, e uma tremenda quantidade de culpa porque muitas pessoas tinham planeado ver os espetáculos", assumiu, numa publicação nas redes sociais, onde descreveu toda a "montanha-russa de emoções" que sentiu.
O plano foi detetado pelas autoridades austríacas que detiveram três jovens suspeitos - de 17, 18 e 19 anos - por prepararem um ataque terrorista nas imediações do recinto onde atuaria a cantora norte-americana.
"Graças a eles [as autoridades] nós lamentamos concertos e não vidas", escreveu, homenageando os polícias.
O detido de 19 anos confessou que queria causar um "banho de sangue" nos concertos da Taylor Swift.
"A minha energia tinha de ser canalizada em proteger as cerca de 500 mil pessoas que iam ver os meus concertos em Londres", acrescentou. A cantora escreveu que só não se pronunciou sobre o caso antes porque não queria arriscar provocar um ataque em atuações futuras.
"Vou ser clara: não falo sobre algo em público se achar que, ao fazê-lo, posso provocar os que querem magoar os fãs que vêm aos meus concertos. Em casos como este, o 'silêncio' é uma prova de força."
A cantora agradeceu aos fãs o "amor e união".
A 'Eras Tour', a mais lucrativa digressão de sempre, está agora numa pausa, tendo agendado o regresso para novembro, no Canadá.
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