Davos sob o signo das guerras

8 meses atrás 74

A acreditar nas crónicas chegadas da pequena cidade suíça, um dos temas mais debatidos – não com certeza nos painéis oficiais – foi o possível próximo presidente norte-americano, Donald Trump.

Mais uma vez, o Fórum Económico Mundial de Davos não foi propriamente o lugar para estabelecer tendências e lançar um novo ano económico, mas, ao contrário, foi uma espécie de depósito de todos os medos que o novo ano ‘herda’ do anterior. Nesse contexto, as guerras – que estão em curso e as que estão para vir – foram o elemento mais presente da semana de intervenções, análises e antecipações.

O primeiro dia deu o mote para o que viria a seguir: o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ali voltou para pedir mais material de guerra, mais munições e mais empenhamento a uma Europa que está perto – ao mesmo tempo que, todos o temem, os Estados Unidos estão longe e podem vir a ficar ainda mais longe.

Mas a guerra que mais ‘motivou’ os presentes na pequena cidade das montanhas suíças foi mesmo o conflito na Palestina. Para a maioria dos presentes, é na Palestina que se joga o futuro imediato do planeta – não tanto na devastada Gaza, que está cada vez mais próxima de ser um deserto com algumas ruínas, mas nas várias frentes para onde o conflito pode ser ‘exportado’.

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