“Apesar da redução da sua participação, parece que a Fosun continuará a ser um acionista de referência do BCP. Continuaremos a acompanhar a evolução da estrutura acionista do banco e quaisquer implicações para a governação e estratégia”, garante a agência de notação financeira.
Depois da Fitch e da S&P é a vez da DBRS dizer, em declarações ao Jornal Económico, que a venda de 9,9% do BCP pelo maior acionista Fosun não altera o perfil de risco do banco.
Nicola de Caro, Vice-Presidente Sénior de Ratings de Crédito, Global Financial Institution Ratings, na Morningstar DBRS, comentou que “o anúncio da Fosun em relação à venda de uma participação no BCP não tem implicações para os nossos ratings de crédito do BCP”.
“Entendemos que a Fosun aproveitou a oportunidade do preço mais elevado das ações do BCP para reduzir a sua participação no banco, a fim de fazer face a algumas necessidades de liquidez, tendo efectuado outras alienações de participações nos últimos anos”, realça a DBRS.
“Na nossa opinião, este movimento não implica uma visão negativa ou preocupações relativamente ao banco”, sublinha Nicola de Caro. Nos nove meses de 2023, o BCP reforçou as suas almofadas de capital, registou receitas mais elevadas e manteve uma qualidade de ativos resiliente”, realça a DBRS.
“Apesar da redução da sua participação, parece que a Fosun continuará a ser um acionista de referência do BCP. Continuaremos a acompanhar a evolução da estrutura acionista do banco e quaisquer implicações para a governação e estratégia”, garante a agência de notação financeira.
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