De um T3 a sem-abrigo. Casos como o de Holly são cada vez mais comuns

10 meses atrás 104

No ano passado, a perspetiva de não ter onde morar nunca passaria pela cabeça de Adam, da sua mulher e dos seus dois filhos. A família britânica morava numa casa de três quartos em West Bromwish, arrendada por oito anos.

Adam, que trabalha como eletricista, e a mulher, que é professora assistente, sempre tiveram a renda em dia. Contudo, isso não impediu que os seus filhos, Holly, de 12 anos, e o irmão mais novo, pertencessem ao dramático número recorde de crianças sem-abrigo que este Natal encheu as ruas do Reino Unido.

De acordo com a Sky News, são 139 mil as crianças em Inglaterra que este ano passarão o Natal em alojamentos temporários. Um aumento de 14% em relação a 2022, já que o número de famílias sem-abrigo é o maior alguma vez registado.

Em setembro, quando Holly se preparava para iniciar a escola, o proprietário da casa onde vivia com os pais e o irmão avisou que queria vender a casa.

Rapidamente, a família percebeu que não tinha para onde ir devido às rendas altas. "É astronómico. São tão altas que nem podemos considerar", garantiu o homem à Sky News.

Desde essa altura, que são mais uma das famílias na longa lista de espera de uma casa da câmara. Para já, foi-lhes oferecida a possibilidade de, pelo menos durante um mês, viverem num quarto de um hotel de Birmingham.

"A ansiedade de não saber quando é que vamos conseguir sair desta situação, quando é que os nossos filhos vão poder ter os seus quartos novamente, destrói as nossas almas", admitiu Adam, com esperança que o "início do ano novo traga notícias melhores".

Já Holly só tem dois desejos para este Natal: "Conseguir uma casa e fazer a família feliz".

Leia Também: BE diz que mais sem-abrigo por crise da habitação é "a maior indignidade"

Todas as Notícias. Ao Minuto.
Sétimo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online.
Descarregue a nossa App gratuita.

Apple Store Download Google Play Download

Ler artigo completo