Delegação do PSD à Venezuela lamenta como Sebastião Bugalho foi tratado pelas autoridades locais

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27 jul, 2024 - 12:03 • João Malheiro Lusa

Paulo Cunha reitera que a missão iria cumprir-se "no absoluto respeito da soberania do país e do ato eleitoral".

A delegação portuguesa do PSD à Venezuela lamenta a forma como a comitiva em que se encontrava o eurodeputado Sebastião Bugalho foi tratada pelas autoridades venezuelanas.

"O impedimento da entrada dessa comitiva no país, quando se tratava de uma visita realizada no quadro de um convite de forças políticas na oposição-mesmo que coincidindo com a realização de um acto eleitoral- é condenável, lamentável e merecedor de repúdio público", diz, em comunicado, o chefe da delegação.

Paulo Cunha reitera que a missão iria cumprir-se "no absoluto respeito da soberania do país e do ato eleitoral" e, por isso, entende "ser ainda mais surpreendente este ato de impedimento e expulsão dos deputados que integravam a visita".

"Tendo a missão integrada pelo deputado Sebastião Bugalho um mandato político da presidência do grupo parlamentar do PPE, os deputados do PSD consideram que este acto injustificado e arbitrário realizado pelas autoridades venezuelanas desrespeita o mandato dos deputados eleitos, a presidência do grupo parlamentar do PPE e, em última instância, o Parlamento Europeu e a União Europeia", conclui

A delegação do PPE foi colocada no primeiro voo para Madrid, segundo a informação adiantada à Renascença por fonte do gabinete do eurodeputado português do PSD.

Segundo o jornal espanhol "El Mundo", a delegação inclui ainda Esteban González Pons, terceiro vice-presidente do Parlamento Europeu, o eurodeputado espanhol, Juan Salafranca, eleito pelo Partido Popular (PP), e seis outros políticos espanhóis.

A decisão do Partido Popular Europeu de enviar esta delegação à Venezuela foi tomada depois do presidente Nicolas Maduro ter decidido rejeitar a missão oficial da União Europeia de observação eleitoral ao país.

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