"O ataque desta manhã teve como alvo a sinagoga La Grande-Motte, um ato antissemita. Mais uma vez, os nossos concidadãos judeus são alvo (...) Fui informado de que a Procuradoria Nacional Antiterrorismo tinha assumido a investigação e de que as forças de segurança estão atualmente a tentar deter o suspeito", escreveu Gabriel Attal na rede social X.
Pelo menos dois carros, um dos quais contendo uma garrafa de gás, foram incendiados hoje de manhã em frente a uma sinagoga em La Grande-Motte, no sul de França, provocando uma explosão que feriu um polícia local.
A informação foi avançada pela polícia e pelo presidente da câmara da cidade, Stéphan Rossignol, que adiantou à AFP que o agente ficou ferido quando acorreu ao local do incêndio, mas não deu mais detalhes sobre o seu estado de saúde.
Entretanto, o ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, pediu o reforço imediato da proteção dos locais de culto judaicos.
O ministro dirigiu-se a todos os presidentes de câmara do país pedindo-lhes que "reforcem imediatamente a presença estática das forças da ordem diante dos locais de culto judaicos", revelou uma fonte da sua equipa ministerial.
A mesma fonte acrescentou que os locais de culto judaicos já beneficiam de uma ampla proteção policial, tendo em conta o contexto internacional.
Gérald Darmanin já tinha reagido ao incidente, considerando-o um ato "manifestamente criminoso".
O presidente do Conselho Representativo das Instituições Judaicas em França (CRIF), Yonathan Arfi, denunciou, por sua vez, o que considera ser "uma tentativa de matar judeus".
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