Depois de Braga, Accenture chega a Coimbra com aposta na “descentralização”

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“Coimbra foi a melhor aposta que teríamos para fazer neste momento”, afirmou Susana Mata, responsável pelos Portugal Advanced Technology Centers, no evento de inauguração do espaço, na Torre Arnado, em Coimbra. 

A Accenture inaugurou ao final da manhã desta terça-feira, em Coimbra, aquele que é o terceiro centro tecnológico da multinacional em Portugal, naquele que é o segundo passo num “conceito de descentralização”.

“Coimbra foi a melhor aposta que teríamos para fazer neste momento e criar um destes centros de tecnologia”, afirmou Susana Mata, responsável pelos Portugal Advanced Technology Centers, no evento de inauguração do espaço, na Torre Arnado, em Coimbra.

“Os centros de tecnologia avançada estão representados em todo o mundo. Os centros de Portugal não têm estado isolados, trabalhamos com centros de todo o mundo”, continuou, fazendo referências aos centos abertos em Lisboa, em 2014, e Braga, em 2017.

Segundo a mesma responsável, “Portugal tem tido um papel muito importante nesta rede de centros a nível da Europa. Atualmente, os três centros contam com 140 clientes de 30 países nos vários continentes.

De acordo com Susana Mata, 55% do trabalho feito em Portugal é para exportação. “Começamos em Lisboa, desenvolvemo-nos em Braga e aterramos agora em Coimbra”, afirmou.

Sobre a “aventura em Braga” Susana Mata classifica o centro inaugurado em 2017 como o “primeiro num conceito de descentralização”. “Braga foi um protótipo para o que viemos criar em Coimbra e esperamos vir a criar noutros sítios”, continuou.

“Braga foi fundamental para provar às chefias global que este modelo descentralizado podia funcionar e estar próximo da Academia e das universidades”, revelou, acrescentando que a Accenture ambicionou “criar valor numa cidade que não estava à partida nos roteiros internacionais”.

Susana Mata salientou a estreita colaboração com a autarquia para a concretização do projeto, bem como com a Universidade de Coimbra e o Instituto Superior de Engenharia.

“Acreditamos num modelo de proximidade com as instituições locais. A Academia é fundamental. Vivemos da qualidade das pessoas que conseguimos contratar”, explicou.

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