Desafios vão marcar legislatura europeia, mesmo sem populismo

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O futuro vai ser jogado na próxima legislatura do Parlamento Europeu e da nova Comissão Europeia pelas respostas a desafios que aprofundaram com as crises. As sondagens indiciam que o populismo não deverá ser ameaça, para já.

As sondagens apontam que as forças partidárias de cariz populista deverão ganhar peso no próximo Parlamento Europeu, assim como a direita conservadora, mas sem que se verifique a mudança abrupta que se adivinhava há alguns meses, com os três maiores grupos, europeístas convictos, a manterem uma hegemonia relativa, ainda que mais fraca.

O Partido Popular Europeu (PPE), a Aliança Progressista de Socialistas e Democratas (S&D) e os liberais do Renovar Europa (RE) deverão continuar a perder espaço, mas conseguirão garantir, ainda, uma maioria parlamentar. Em conjunto, perderam 38 deputados nas últimas eleições, numa contabilidade já alisada pela saída do Reino Unido, para 432 representantes, e deverão voltar a cair, este ano, baixando da fasquia dos 400 mandatos, segundo os agregadores de sondagens do Político e do PolitPro, mas mantendo-se confortavelmente acima dos 361 necessários para controlarem o Parlamento Europeu.

No final do ano passado, o risco era diferente, de mudança na formação das maiorias parlamentares.

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