No Algarve, o Benfica colocou um ponto final na pré-temporada. Sobre o Fulham, no Troféu do Algarve, as águias saíram derrotadas (0-1) e somaram a primeira derrota da pré-época. Frente ao emblema da Premier League, a forrmação da Luz melhorou o rendimento na segunda parte, mas foi incapaz de alterar o resultado.
Num jogo que deu seguimento às sensações já vividas até então na pré-época encarnada, pode conferir aqui as principais figuras, compiladas pelo zerozero:
Os destaques...
Gianluca Prestianni: um regalo. Foi o grande destaque da pré-temporada encarnada. Esta tarde, mostrou-se confortável a vangabundear por qualquer um dos três corredores. Sem marcar ou assistir, deu seguimento aos bons indícios já mostrados: muito rápido com bola, de controlo aveludado, pronto a acelerar a qualquer momento e sempre disposto a servir os colegas. No momento em que decide, parece que o jogo para e o argentino escolhe sempre a opção menos óbvia, mas mais eficaz. Há curiosidade para perceber qual será a utilização de Prestianni quando regressar Di María e começar a época de forma oficial. Fredrik Aursnes: já não é novidade. Na defesa, seja pela direita ou pela esquerda, cumpre. No meio-campo, pelo duplo-pivot, mais à frente ou nas faixas, é ainda melhor. Aursnes não sabe jogar mal, mas é no miolo onde joga melhor, como se viu esta tarde. O norueguês transforma a águia. Dá segurança e tranquilidade nas fases mais adiantadas do terreno; não inventa, mas também não falha. É um médio exterior diferente de Prestianni, Di María ou Neres, mas é tão ou mais essencial que estes. Equilibra, cria e é essencial na pressão: quase marcou um golo ao atrapalhar a primeira fase de construção adversária. Essencial onde quer que seja, melhor no miolo.Os reforços...
Jan-Niklas Beste: teve um teste complicado, esta noite. Adama Traoré, um dos jogadores mais explosivos e velozes do mundo, esteve em grande. Beste não é lento, mas não teve grandes hipóteses nesse capítulo. Ainfa assim, com bola, mostrou-se confiante. Tem um bom pé esquerdo, daqueles que consegue criar um lance de perigo a qualquer momento. Entrosou-se bem no ataque e rubricou uma exibição "ok" até sair ao intervalo, para dar lugar a Carreras. Luta interessante pelo corredor esquerdo entre o alemão e o espanhol. Para já, Beste parece levar vantagem. Leandro Barreiro: médio de características muito interessantes, mas que, por vezes, podem amarrar o Benfica. O duplo pivot de Schmidt, com Barreiro e Florentino, parece que veio para ficar. A dupla de médios é compatível e trabalha bem; são ambos fortes fisicamente, com pilhas para o jogo todo e muito importante nas coberturas. Barreiro é mais completo que Florentino; apesar de não ser tão forte na recuperação, e mesmo não sendo um construtor, tem mais argumentos com bola. O luxemburguês será, certamente, útil ao longo da época, com potencial para ser um dos craques pouco falados - espécie de ator secundário essencial. Ainda assim, Barreiro não tem facilidade - nem Florentino - em desbloquear blocos baixos, seja pelo passe ou com a meia distância. Vangelis Pavlidis: ficou em branco pela primeira vez nesta pré-temporada, o que não significa que tenha realizado uma má partida. Continuou a mostrar bons pormenores e movimentos de avançado inteligente, de referência confiável. Nesta tarde, pareceu existir alguma pressão para servir o grego, alguma ânsia e insistência, por vezes, em momentos que o avançado ainda não estava pronto para receber o esférico ou quando existiam melhores opções. Saiu perto da hora de jogo e dispôs da melhor ocasião encarnada do primeiro tempo: sem grande preparação e de ângulo apertado, encheu o pé e obrigou a uma boa defesa.Martim Neto - que ainda obrigou Leno a uma bela defesa - e Tiago Gouveia - que voltou a entrar para a lateral direita -, por serem jovens da formação, também seriam, por norma, merecedores de um breve apontamento. Contudo, como entraram a cinco minutos do final da partida, não apresentaram uma amostra suficiente para ser tecido um comentário rigoroso e válido.
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