As mais importantes praças europeias encerraram a sessão de sexta-feira com ganhos e a bolsa de Lisboa não foi exceção. Já esta segunda-feira, destaque para a divulgação dos dados da balança comercial em outubro.
A bolsa de Lisboa seguiu o sentimento positivo que se fez sentir nos mais importantes mercados europeus na última sessão da semana passada, antes da divulgação de dados sobre as importações e exportações da economia portuguesa, agendada para esta segunda-feira.
O PSI ganhou 0,58% e ascendeu aos 6.567,11 pontos, com destaque para as subidas de 3,72% da Mota-Engil e de 2,25% do BCP. Seguiram-se os títulos da Corticeira Amorim, que valorizaram 0,99%, ao passo que a Greenvolt ganhou 0,88%, ao passo que a Galp se adiantou 0,71%.
Em sentido contrário, a queda mais acentuada foi protagonizada pela Semapa, na ordem de 0,74%.
O clima entre os investidores na praça lisboeta foi por isso de confiança, na sessão anterior a serem conhecidos dados sobre a balança comercial nacional para o mês de outubro, com um peso particularmente importante no clima da economia portuguesa.
Entre os índices europeus, destaque para França, que escalou 1,32% na sexta-feira, seguido pelo índice agregado Euro Stoxx, com um avanço de 1,08%, ao passo que Itália somou 0,94%. Mais atrás, a Alemanha encaixou 0,78%, ao passo que Espanha subiu 0,76%.
O Reino Unido registou os ganhos mais ligeiros, na ordem de 0,53%, sendo que também na terça-feira vão ser conhecidos dados sobre o emprego referentes a outubro, que desempenham um papel determinante na perceção dos investidores sobre a força das empresas. Por consequência, podem dar indicadores sobre o futuro próximo da taxa de inflação, que por sua vez terá peso na decisão do banco central britânico sobre eventuais mexidas nos juros.
Em simultâneo, viveu-se na sexta-feira um dia positivo em Wall Street, na medida em que os principais índices terminaram as negociações em terreno positivo, depois da revelação de dados no âmbito do mercado de trabalho. Já esta semana, mais precisamente na terça-feira, vai ser conhecida a inflação em novembro. De acordo com a maioria dos analistas, espera-se um aumento homólogo de 3,1%, que corresponderia a uma desaceleração face ao mês anterior (3,2% em outubro).
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