Dieta da moda pode aumentar o risco de morte por doença cardiovascular

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Estão sempre a surgir novas dietas que prometem resultados milagrosos. Por exemplo, ao longo dos últimos tempos, o jejum intermitente tornou-se uma das mais elogiadas por múltiplas celebridades e alguns especialistas, mas, recentemente, um estudo descobriu uma possível consequência grave. 

Esta investigação, feita pela American Heart Association, e apresentada numa conferência esta semana, concluiu que "limitar a hora das refeições a apenas oito horas por dia está associado a um aumento do risco de morte por doença cardíaca". Caso não saiba, o jejum intermitente envolve comer apenas num intervalo de oito horas e fazer jejum durante as restantes 16 horas do dia.

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Para chegarem a esta conclusão, uma equipa de investigadores analisou cerca de 20 mil adultos nos Estados Unidos com uma idade média de 49 anos e que tinham seguido o jejum intermitente, também conhecido como o plano 16:8. Descobrindo que "as pessoas que limitavam a sua alimentação a oito horas por dia tinham 91% mais probabilidades de morrer de doenças cardiovasculares do que as que comiam durante 12 ou 16 horas".

Para além disto, "entre os participantes com doenças cardiovasculares, uma duração da alimentação entre oito e 10 horas por dia foi associada a um risco 66% mais elevado de morte por doença cardíaca ou acidente vascular cerebral", explicam os cientistas. 

Descobriram ainda que as pessoas com cancro que "a restrição de tempo na alimentação não reduziu o risco global de morte por qualquer causa". 

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