Diferentes, mas parecidos: como os ministros de Montenegro copiam António Costa em busca do centro

2 horas atrás 16

Corria o ano de 2015 quando António Costa, em plena campanha contra Pedro Passos Coelho, apontava à sua direita (e à sua esquerda) e dizia que o PS era “o referencial de estabilidade no sistema político português”. Uma outra forma de dizer que queria o PS como o partido charneira, numa altura em que não se perspectivava nenhuma maioria absoluta de nenhum dos lados e a “geringonça” que viria a criar poderia não ser possível. Foi uma frase que foi referindo ao longo dos seus oito anos de Governo e no dia fulcral para o destino do seu último Governo, voltaria a dizê-lo ao sair de Belém, depois de uma audição em que levou a Marcelo Rebelo de Sousa a solução Mário Centeno.

A mesma expressão, que é todo um programa de posicionamento político do PSD no espetro político atual, foi repetida por vários ministros de Luís Montenegro no palco do congresso do partido que decorre em Braga. “O referencial de estabilidade é o Governo de Portugal. Quem diria que um Governo que não tem maioria absoluta o podia ser?”, disse Castro Almeida, ministro Adjunto e da Coesão. Também Pedro Duarte, titular dos Assuntos Parlamentares, salientaria que a marca deste Governo é a “estabilidade”.

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