Dimon confirma que o JPMorgan passa por dificuldades na China

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Numa conferência realizada em Xangai, o diretor executivo da entidade bancária revelou que a atividade do banca de investimento “caiu de um penhasco”.

O presidente executivo do JPMorgan, Jamie Dimon, afirmou, esta quinta-feira, que parte da sua atividade na China “caiu de um penhasco” nos últimos anos, sublinhando os desafios que as instituições ocidentais enfrentam no sector da banca de investimento do país.

De acordo com o Financial Times, Dimon revelou, em conversa privada com os participantes na principal conferência do banco em Xangai, que o negócio tinha “crescido”, mas que tinha sido “difícil” e que continuava otimista em relação a novas áreas de crescimento, após uma onda de aprovações regulamentares.

“Algumas das atividades da banca de investimento caíram a pique nos últimos dois anos. Não se mostrou, todavia, preocupado pois “terão os seus altos e baixos”, afirmou, acrescentando que outras atividades, incluindo a gestão de ativos, “deverão crescer com o tempo”.

“Continuamos a investir em qualquer país em que nos encontremos”, afirmou.

Após estas declarações de Jamie Dimon, o JPMorgan remeteu-se ao silêncio.

A conferência de Xangai, que este ano contou com a presença de Bill Gates, cofundador da Microsoft, Ken Griffin, diretor da empresa de investimentos Citadel, e Joe Tsai, cofundador da Alibaba, realiza-se há 20 anos. Agora sob a sombra do agravamento das tensões geopolíticas entre os EUA e a China.

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