Diplomacia chinesa alerta na ONU para a "expansão" do conflito na Ucrânia

2 horas atrás 20

"A primeira prioridade é evitar a expansão do campo de batalha, a escalada dos combates e qualquer provocação de qualquer parte", afirmou Wang Yi em Nova Iorque, garantindo que a China está sempre pronta a desempenhar um "papel construtivo" nas negociações de paz.

Na sexta-feira, numa declaração conjunta emitida à margem da Assembleia Geral da ONU, a China, o Brasil e uma dúzia de outros países do sul apelaram à "abstenção do uso ou ameaça de uso de armas de destruição maciça, em particular armas nucleares e químicas".

Esta declaração foi feita no momento em que o Presidente russo, Vladimir Putin, advertiu que o seu país poderia utilizar armas nucleares em caso de "lançamento maciço" de ataques aéreos e que qualquer ataque apoiado por uma potência nuclear poderia ser considerado como uma agressão "conjunta".

Sem mencionar a morte do líder do movimento islâmico libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, morto por um ataque israelita, Wang Yi manifestou na ONU a sua preocupação com a situação no Médio Oriente.

"A questão palestiniana é uma das maiores feridas na consciência humana", afirmou, reiterando o apoio de Pequim à solução de dois Estados.

"O conflito em Gaza continua, causando mais vítimas a cada dia que passa. Os combates recomeçaram no Líbano. Mas a força não pode substituir a justiça", declarou.

Leia Também: Chefes das diplomacias dos EUA e da China reúnem-se em Nova Iorque

Ler artigo completo