A petrolífera encontrou um poço de petróleo ao largo da Namíbia e os títulos valorizaram mais de 8% na sessão desta quinta-feira. De resto, o PSI sorriu bastante mais do qualquer uma das principais praças europeias.
A bolsa de Lisboa registou um dia amplamente positivo na sessão desta quarta-feira, ao ganhar 2,19%, até aos 6.602,22 pontos, a beneficiar de ganhos acentuados de algumas das cotadas com maior peso no índice PSI.
O destaque maior vai para a Galp. Os títulos da petrolífera dispararam 8,04%, para 14,98 euros, até ao término da sessão, na sequência de ter descoberto um poço de petróleo ao largo da Namíbia. Ao mesmo tempo, a Mota-Engil subiu 5,44%, até aos 4,65 euros. Seguiu-se o BCP, que avançou 3,66% e terminou o dia em 0,3027 euros.
Em sentido contrário, o maior recuo foi protagonizado pela EDP Renováveis, na ordem de 0,52%, até aos 17,14 euros.
Nos combustíveis, não houve lugar a grandes variações, já que o barril de crude está a desvalorizar 0,15%, a ser negociado pouco acima dos 72 dólares.
Os principais índices europeus tiveram um dia ameno, sendo que a maior subida foi observada em Itália, na ordem de 0,18%. Seguiu-se Espanha, com 0,06%, assim como o Euro Stoxx 50 e o índice alemão, ambos em 0,01%. Por outro lado, França protagonizou uma perda de 0,01%, ao passo que o Reino Unido contraiu 0,44%.
“O PSI foi o grande vencedor da sessão de hoje, com o índice português a ser impulsionado pela forte valorização da Galp em reação à sua nova descoberta de um novo poço de petróleo na Namíbia e que levou a upgrade de avaliação por parte do Citi”, pode ler-se na análise do departamento de mercados acionistas do Millenium Investment Banking.
“No top 3 nacional de hoje destaque para as subidas mais expressivas de Mota-Engil e BCP, que voltou a exceder os 30 cêntimos por ação. O BCP e a Galp estiveram também no top 10 das performances do índice europeu Stoxx 600, onde a Grifols recuperou parte das fortes quedas de ontem, após ter negado acusações do short report divulgado ontem”, assinala-se.
“Entretanto, a concorrência entre os potenciais fundos negociados em bolsa de Bitcoin já se intensificou mesmo antes de eles poderem ser (ou não) aprovados pela comissão de valores mobiliários dos EUA, com a BlackRock a reduzir a tarifa para investidores do seu ETF proposto”, registam ainda os analistas.
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