“Diversidade na UE? É preciso respeitar mas tem um preço”, sublinha Marcelo

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A imigração foi um dos temas em destaque na sessão de abertura do evento “State of the Union” que decorre esta quinta-feira em Florença e que o JE acompanha presencialmente. O Presidente da República deu como exemplo a forma diferenciada como Portugal se relaciona com outras regiões do mundo.

A imigração, um dos temas mais debatidos na campanha para as eleições europeias que vão ter lugar a 9 de junho, foi um tópicos que Marcelo Rebelo de Sousa foi desafiado a analisar na sessão de abertura do evento “State of the Union”, que decorre em Florença esta quinta-feira e que o JE acompanha presencialmente.

Sobre este tema, o chefe de Estado começou por referir que a Europa “é o que é pela diversidade que tem” e deu como exemplo a forma diferenciada como Portugal se relaciona com outras regiões do mundo, em comparação com grande parte dos países da UE: “Para nós portugueses é muito fácil perceber ligações com África e com a América Latina, muito mais fácil do que os restantes países europeus”, destacou.

No entender do Presidente da República português, é preciso “respeitar a diversidade na UE, manter a unidade e perceber que a diversidade tem um preço”. E deu o país que preside como exemplo, mais uma vez: “Portugal não é um país grande mas tem capacidade de ser plataforma de diálogo com outras regiões mundiais”.

Sendo este um debate “premente” na UE, como definiu, Marcelo Rebelo de Sousa focou-se mais uma vez na forma como Portugal recebe pessoas de outras nacionalidades, dando ênfase ao facto do país ter uma “tradição de abertura para imigrantes de países cujo idioma oficial seja o Português como o Brasil e África lusófona”.

Além disso, o chefe de Estado reconheceu que “a chegada de imigrantes de países asiáticos tem levantado algum debate em Portugal” e que “ao nível europeu, este vai ser um debate muito presente nos próximos anos”. A fechar, uma crítica à UE: “A Europa esqueceu-se do dever de prestar atenção, fazer parcerias, preocupar-se com questões humanitárias nos países de proveniência dessa imigração”.

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