Duelo Trump-Harris está a causar stress nos norte-americanos, diz estudo

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Os norte-americanos vão decidir, dentro de duas semanas, entre duas formas de pensamento diferentes e as sondagens apontam que o vencedor irá assumir a Casa Branca depois de vencer com uma margem de votos muito estreita.

De acordo com o portal de sondagens FiveThirtyEight, a democrata Kamala Harris lidera as sondagens por quase dois pontos, embora nos últimos dias tenha vindo a perder a vantagem.

Por outro lado, nos sete estados decisivos para a vitória eleitoral, ambos os candidatos estão praticamente empatados.

A incerteza de não saber quem vai liderar o país nos próximos anos está a causar stress a 69% dos participantes no inquérito `Stress in America`, realizado pelo centro de investigação The Harris Poll depois de entrevistar mais de 3.000 adultos no país com mais de 18 anos entre 01 e 23 de agosto.

O número cresce alguns dígitos quando questionados sobre o futuro e a economia do país: 77% dos americanos dizem sofrer stress no dia-a-dia devido aos desvios que o país pode tomar consoante quem governa, e 73% devido à situação económica.

A inteligência artificial, enquanto ferramenta de desinformação e de notícias falsas, tem sido uma das protagonistas destas eleições, tanto que 82% das pessoas estão preocupadas que os eleitores possam estar a basear os seus valores e opiniões em informações falsas ou imprecisas.

Sete em cada dez pessoas estão preocupadas que as eleições presidenciais possam levar a uma espiral de violência no país e mais de metade (56%) acredita que estas eleições possam significar o fim da democracia nos EUA.

Estes dados não surpreendem depois de uma campanha em que Trump sofreu uma tentativa de assassinato, sugeriu ordenar a intervenção das Forças Armadas para enfrentar um suposto "inimigo interno" no dia das eleições, e persistem preocupações de que os republicanos possam rejeitar os resultados em caso de derrota.

Segundo os investigadores, é precisamente este clima de polarização que está a servir de trampolim para o ativismo e a mobilização.

Mais de três quartos dos adultos (77%) afirmaram que pretendem votar nas eleições presidenciais.

As comunidades que se sentem mais desafiadas a participar nas eleições são as negras e latinas, um dos alvos eleitorais pelos quais ambos os candidatos mais lutam.

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