EUA repatriaram mais de 700.000 migrantes em 2024 o número mais elevado desde 2010

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Os números são superiores ao registado pelo Governo do ex-presidente, o republicano Donald Trump (2017-2021), noticiou a agência Efe.

Estes dados foram disponibilizados na terça-feira pelo Gabinete de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP), sobre o seu funcionamento no ano fiscal de 2024, que inclui os quatro meses de execução das restrições de asilo impostas por Biden em 04 de junho e onde conseguiu uma diminuição de 55% das detenções.

O porta-voz da Casa Branca, Angelo Fernández Hernández, sublinhou, em comunicado, que "os níveis mais baixos em mais de quatro anos" foram atingidos nas detenções de imigrantes que atravessam irregularmente a fronteira sudoeste dos EUA.

Entre outras conquistas, o CBP destacou que o número de imigrantes que foram libertados para apresentar os seus casos em tribunal foi reduzido em 80%.

Além disso, o Departamento de Segurança Interna (DHS) triplicou a percentagem de estrangeiros processados sob "deportação acelerada", um processo em que os estrangeiros são removidos sem direito a serem ouvidos por um juiz.

Desde 05 de junho até ao final de setembro, o DHS expulsou ou devolveu mais de 160 mil pessoas detidas na fronteira sudoeste dos EUA a mais de 145 países.

Reduziu também o tempo necessário para expulsar os migrantes que não estabelecem uma base legal para permanecer nos Estados Unidos em mais de metade da sua média histórica.

A estes dados acresce o número estimado de pessoas que atravessaram a fronteira sem encontrar um agente do CBP diminuiu aproximadamente 60% do ano fiscal de 2023 para o ano fiscal de 2024.

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