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25 out, 2024 - 15:01 • Diogo Camilo
Ministros dos Negócios Estrangeiros é acusado de ter insultado militares durante a chegada de um avião de repatriamento de portugueses no Líbano, no início do mês. Rangel diz que incidentes “não aconteceram, de todo”.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, garantiu que as notícias de que terá dirigido ofensas a militares no aeroporto de Figo Maduro são “absolutamente falsas” e que o incidente “ficou resolvido na altura”.
“Estabeleceu-se a ideia de que teria havido uma exigência de ir para um lugar não seguro, o que é absolutamente falso, isso não aconteceu”, indicou Rangel esta sexta-feira aos jornalistas, à saída de uma conferência sobre a União Europeia organizada pela Universidade de Coimbra.
O governante esclareceu ainda que os “insultos, impropérios e ofensas” de que é acusado de dirigir a chefias durante “não aconteceram, de todo” e que são “factos falsos”.
Na última semana, publicações como o Correio da Manhã e CNN avançaram que Paulo Rangel terá insultado dois militares, gritado com o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea e recusado cumprimentar um comandante, durante a aterragem de um avião de repatriamento dos portugueses no Líbano, a 4 de outubro.
“Nunca quis falar sobre o assunto e devo dizer com muita clareza que não se ganha muito com isso”, indicou o ministro.
PS e Chega já pediram que o ministro preste esclarecimentos sobre o sucedido, enquanto o primeiro-ministro, Luís Montenegro, manifestou "total confiança" no chefe da diplomacia.
Rangel já espera prestar esclarecimentos e diz que não tem problemas em ir à Assembleia da República. “Como o parlamento agora me deverá chamar, com certeza que lá estarei para explicar o que houver para explicar.”
O Presidente da República e comandante supremo das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou na quinta-feira que falou com Governo e Forças Armadas e ambos "minimizaram o problema" ocorrido com Paulo Rangel.
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