“É uma roleta russa". Refém libertada faz revelações sobre cativeiro

Sharon Alony-Cunio foi recentemente libertada pelo Hamas e revelou que o cativeiro foi "uma roleta russa", porque temia constantemente que pudesse ser, juntamente com as duas filhas, executada a qualquer dia. 

“Cada minuto é crítico. As condições lá não são boas e os dias duram uma eternidade”, revelou a mulher. “É uma roleta russa. Não se sabe se amanhã de manhã eles nos vão manter vivos ou matar”, contou ainda.

De acordo com o The Times of Israel, a mulher afirmou que os dias de cativeiro ficaram marcados por "choro, frustração e ansiedade". 

Sharon Alony-Cunio e as filhas gémeas, Yuli e Emma, de 3 anos, foram libertadas no dia 27 de novembro, durante um cessar-fogo temporário entre Israel e o Hamas. O marido de Sharon, de 34 anos, também foi capturado pelo Hamas e mantém-se em cativeiro. 

"Estou sem o amor da minha vida, o pai das minhas filhas, que me perguntam todos os dias onde está o papá", afirmou Sharon. A mulher esteve com o marido três dias antes de ser libertada e garante estar petrificada com a possibilidade de receber a notícia da morte do marido. 

"Somos seres humanos, de carne e osso. Está lá o pai das minhas meninas, meu companheiro, e muitos outros pais, filhos, mães, irmãos”, realçou Sharon Alony-Cunio. 

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