easyJet adere ao programa Iris para reduzir emissões e consumo de combustível

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A easyJet considera que o Iris representa uma “importante evolução tecnológica, proporcionando comunicações via satélite mais rápidas e confiáveis entre a aeronave e o solo”.

A easyJet é companhia parceira do programa Iris, liderado pela Agência Espacial Europeia (ESA) e pela empresa de comunicações Viasat, que tem como objetivo utilizar a última geração de tecnologia de satélite para ajudar a modernizar o tráfego aéreo (ATM). Isto vai permitir à companhia aérea entre outras coisas reduzir as emissões e o consumo de combustível.

“A easyJet subiu aos céus como a primeira companhia aérea parceira do inovador programa Iris”, foi assim que a companhia aérea anunciou a sua adesão a este programa.

A Iris inclui os 15 principais prestadores de serviços de navegação aérea (ANSPs) no apoio aos primeiros voos comerciais realizados em toda a Europa, este ano. Participam até 11 aeronaves easyJet Airbus A320neo.

“Através da utilização do Iris, a easyJet será capaz de operar as suas aeronaves da forma mais eficiente possível, obtendo melhorias no consumo de combustível e reduções de emissões. De forma mais ampla, o programa será um componente-chave para ajudar a modernizar o espaço aéreo em toda a indústria”, diz a companhia aérea.

A easyJet destaca o objetivo que tem de melhorar em 35% na intensidade das emissões de carbono até ao ano fiscal de 2035, com base no ano fiscal de 2019, e atingir emissões líquidas zero de carbono até 2050.

“O Iris representa uma importante evolução tecnológica, proporcionando comunicações via satélite mais rápidas e confiáveis entre a aeronave e o solo. Isto ajudará os controladores de tráfego aéreo e os pilotos a alcançarem maior eficiência operacional, calculando as rotas mais curtas disponíveis, navegando em altitudes ideais e utilizando trajetórias contínuas de subida e descida”, reforça a companhia aérea.

“O uso mais eficiente do espaço aéreo é uma forma crítica de combatermos as emissões da indústria neste momento. A adoção da tecnologia Iris nestas aeronaves permitirá à easyJet voar de forma mais direta e eficiente, reduzindo assim as emissões de carbono, bem como melhorando o nosso desempenho pontual – o que, por sua vez, melhora a experiência dos nossos clientes. Estamos entusiasmados por abrir caminho nesta área enquanto trabalhamos para atingir o nosso objetivo de alcançar as nossas ambições de emissões líquidas zero até 2050, conforme descrito no nosso roteiro”, disse o diretor de operações e navegação da easyJet, Hugh McConnelogue.

Já o CEO da ESSP, Charlotte Neyret, considerou que estes primeiros voos comerciais “estão a trazer à realidade uma década de visão e investimento nesta nova solução de comunicação de datalink para alcançar uma aviação” mais segura e ecológica.

“A ESSP tem o prazer de operar este momento de sincronização entre todas as partes interessadas, da indústria às companhias aéreas, com a contribuição proativa de numerosos provedores de serviços de navegação aérea. Graças a todos os parceiros, a ESSP orgulha-se de fornecer o serviço de datalink Iris Satcom para a Europa, bem como de iniciar os voos Iris com uma companhia aérea importante como a easyJet. A tecnologia Iris permite o desenvolvimento de novas rotas ecológicas, que irão melhorar a gestão ATC, reduzir os custos de combustível e levar à implantação de operações aéreas mais eficientes”, acrescentou Charlotte Neyret.

O diretor interino de conectividade e comunicações segurar, ESA, Javier Benedicto, disse que estes primeiros voos comerciais Iris “colocam a Europa firmemente na vanguarda da digitalização e modernização da gestão do tráfego aéreo. O Iris proporciona benefícios tangíveis para a comunidade da aviação comercial e para a sociedade em geral, incluindo a redução das emissões de dióxido de carbono e menos atrasos para os passageiros através de rotas de voo mais eficientes”.

O Iris pretende se expandir para além da Europa onde se inclui a Ásia, os Estados Unidos da América (EUA), o Médio Oriente e a Austrália.

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