A energética viveu um dia positivo em bolsa, na medida em que a cotação das ações subiu mais de 3%. A praça lisboeta encerrou no ‘verde’, alinhada com as mais importantes congéneres europeias.
A bolsa de Lisboa viveu um dia positivo na sessão desta sexta-feira, com o índice PSI a registar uma subida de 0,68%, até aos 6.199,59 pontos. Destaque para o avanço dos títulos da EDP Renováveis, na ordem dos 3,26%, até aos 13,01 euros.
Seguiu-se a Mota-Engil, que deu um salto de 2,11%, para 5,80 euros, com a Galp logo atrás, ao adiantar-se 2,02%, de modo a alcançar os 14,87 euros. No vermelho’, sobressaíram a Ibersol e a Jerónimo Martins, ambas a perder 1,81%, para 6,48 e 21,72 euros por ação.
Entre as praças europeias, o sentimento é igualmente positivo, com o principal índice italiano a assumir a liderança, ao ganhar 1,08%. Mais atrás, o Reino Unido avançou 0,71%, ao passo que Espanha alcançou 0,63%. Seguiram-se o índice agregado Euro Stoxx50, ao subir 0,33%, assim como França, que somou 0,09%. O principal índice da Alemanha, o DAX, registou estabilidade face ao início da sessão.
Quando terminaram as negociações nestes índices, o barril de crude estava a ser negociado acima dos 80,60 dólares, o que representa uma subida que supera os 3%.
“A sessão foi positiva para a generalidade dos índices de ações europeus”, de acordo com a análise do departamento de Mercados Acionistas do Millenium Investment Banking.
“Se durante a manhã a revelação de que a atividade industrial da zona euro em fevereiro foi superior ao sinalizado pelo valor preliminar sustentava os ganhos, durante a tarde foi a indicação de que a atividade transformadora nos EUA agravou inesperadamente o ritmo de contração no último mês, arrastada pela degradação de novas encomendas, quem trouxe entusiasmo”, mencionam os analistas.
“Isto porque faz acreditar que a maior fraqueza dará um contributo positivo à descida da inflação e pode tornar a Fed menos agressiva na sua política monetária. A sustentar a tese esteve a reação imediata de queda nas yields de dívida soberana”, pode ler-se na mesma análise.
“O setor Tecnológico do velho continente terminou entre os maiores ânimos, enquanto o Energético foi impulsionado pela escalada dos preços do petróleo, devido a conflitos na guerra entre Israel e o Hamas. No seio empresarial Grifolds e Daimler Truck dispararam mais de 18%”, assinala-se.
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