Eleições antecipadas na Madeira? "PSD vai, como sempre, para ganhar"

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"Acho que esta eleição [interna] foi muito importante, porque mobilizou as pessoas. As pessoas foram livres de optar sobre a orientação e o líder que queriam para o partido. Isso veio incutir no PSD/Madeira uma dinâmica nova e veio sobretudo legitimar a minha liderança", afirmou.

Miguel Albuquerque falava na sede do partido, no Funchal, após a contagem dos votos, sendo que a sua lista obteve 2.243, contra 1.856 da lista encabeçada por Manuel António Correia, num universo de 4.388 militantes em condições de votar.

"Não pode haver no partido reservas mentais, jogadas subterrâneas. Há que pôr tudo em pratos limpos e não há nada como a democracia interna para que isso aconteça", declarou.

Albuquerque disse, por outro lado, que agora "está tudo em aberto" face à decisão que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, tomar sobre a dissolução ou não da Assembleia Legislativa da Madeira, o que só pode ocorrer a partir de 24 de março - domingo -, seis meses após as eleições regionais de 24 de setembro de 2023.

"O PSD vai, como sempre, para todas as eleições para ganhar", assegurou.

Miguel Albuquerque demitiu-se do cargo de presidente do Governo Regional (PSD/CDS-PP), em janeiro, na sequência da crise política decorrente do processo que investiga suspeitas de corrupção no arquipélago, no qual foi constituído arguido.

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