Eleições na Madeira. Candidaturas preveem gastar 950 mil na campanha

4 meses atrás 58

As estimativas, publicadas na página da Internet da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP), referem-se às listas de 13 partidos únicos e uma coligação de dois partidos: Bloco de Esquerda (BE), Partido Socialista (PS), Livre (L), Iniciativa Liberal (IL), Reagir, Incluir, Reciclar (RIR), CDU -- Coligação Democrática Unitária (PCP/PEV), Chega (CH), CDS -- Partido Popular (CDS-PP), Partido da Terra (MPT), Partido Social-Democrata (PPD/PSD), Pessoas-Animais-Natureza (PAN), Partido Trabalhista Português (PTP), Juntos Pelo Povo (JPP) e Alternativa Democrática Nacional (ADN).

O MPT não estima gastar qualquer quantia, à semelhança do que se verificou nas eleições de 2019 e 2023.

O PSD é o partido que prevê gastar mais dinheiro na campanha eleitoral, que decorre de 12 a 24 de maio, com um orçamento de 340.000 euros, dos quais 250.000 da subvenção estatal e 90.000 de contribuição de partidos políticos.

A maior fatia do orçamento dos sociais-democratas -- 90.000 euros -- será canalizada para propaganda, comunicação impressa e digital, seguindo-se estruturas, cartazes e telas (75.000), brindes e outras ofertas (75.000) e comícios e espetáculos (60.000).

Segundo os orçamentos disponíveis na página da Internet da ECFP, o PS é o segundo partido a investir mais na campanha -- 150.000 euros, verba proveniente na totalidade da subvenção estatal --, canalizando a maior fatia (75.000) para comícios e espetáculos.

Segue-se o CDS-PP, com um gasto previsto de 100.000 euros, dos quais 25.000 para estruturas, cartazes e telas.

O JPP prevê gastar 96.100 euros, com a maior fatia (20.000) direcionada para estruturas, cartazes e telas.

A CDU é a quinta força política com o orçamento mais elevado (80.000 euros), seguindo-se a IL (60.000), o BE (42.720), o PAN (30.358,34), o Chega (25.000), o Livre e o ADN (10.000 cada), o PTP (5.000) e o RIR (500).

Nas legislativas regionais de setembro de 2023, concorreram duas coligações - PSD/CDS-PP e CDU (PCP/PEV) -- e outros 11 partidos: PTP, JPP, BE, PS, Chega, RIR, MPT, ADN, PAN, Livre e IL, que apresentaram uma previsão global de gastos em campanha de 1.133.816,95 euros.

O PS apresentou então o valor mais elevado, 400 mil euros, ao passo que o PSD e o CDS-PP, que concorreram coligados, apontaram para 380 mil euros.

Entre os 47 mandatos atribuídos nas eleições do ano passado, a coligação PSD/CDS-PP conseguiu 23 deputados, o PS elegeu 11, o JPP cinco e o Chega quatro, enquanto a CDU, a IL, o PAN e o BE elegeram um deputado cada.

As antecipadas do dia 26 ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional, Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.

O social-democrata acabou por apresentar a demissão, o que levou à queda do executivo, desde então em gestão.

Leia Também: O perfil dos cabeças de lista das 14 candidaturas às eleições na Madeira

Ler artigo completo