Em declarações à RTP, os alunos sublinharam que foram colocados “entre a espada e a parede”.
A direção da Faculdade, acusou Pedro Nery, do movimento de protesto, “escolheu mandar a polícia para chantagear e para bater, se fosse preciso, nos seus próprios estudantes”.“Iremos continuar a lutar. Amanhã estaremos cá para dar continuidade ao que foi feito hoje. Não há desmobilização alguma”, assegurou.Apesar da suspensão do protesto, as aulas na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto estão suspensas.
Os estudantes chegaram a invadir o interior da Faculdade de Ciências do Porto e barricaram-se em algumas salas. A instituição chamou as autoridades, mas os alunos recusaram-se a sair do edifício, argumentando tratar-se de um protesto pacífico.
Os manifestantes exigem que a Universidade do Porto e a Faculdade de Ciências cortem relações com institutos e empresas do Estado hebraico.