Empresas portuguesas mais otimistas numa Europa deprimida

7 meses atrás 65

O otimismo contido de alguns sectores nacionais é suficiente para colocar as empresas nacionais mais confiantes do que a generalidade das suas congéneres europeias, pressionadas por perspetivas negativas face aos juros elevados e incerteza global. Legislativas são o principal risco interno, mas os serviços – em particular, o turismo – dão força após um 2023 positivo.

As empresas portuguesas entraram em 2024 com uma confiança acima da média europeia, embora tal se deva mais a um pessimismo generalizado no Velho Continente face às muitas dificuldades e incertezas do que propriamente a indicadores positivos e perspetivas animadoras para este ano em Portugal. Os desafios serão vários, tanto interna, como externamente, e, à exceção do turismo, a generalidade dos sectores vê nuvens no horizonte.

O estudo é das câmaras de comércio europeias e coloca as empresas nacionais como as terceiras mais otimistas na Europa e segundas na zona euro, atrás apenas das turcas e croatas. Olhando para as perspectivas de vendas nacionais, exportações, emprego e investimento, Portugal fica no top-4 em todos os indicadores, surgindo à frente de outras economias em crescimento como a Grécia.

No entanto, esta diferença face à média europeia parece dever-se mais a um pessimismo generalizado entre os empresários da moeda única do que à força do sector empresarial português. A zona euro encontra-se num ambiente de taxas de juro altas, arriscando nova subida dos custos face às perturbações no comércio internacional e com a sua principal economia, a alemã, registando crescimento negativo na totalidade de 2023.

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