A garantia é da secretária geral da AHRESP, que aponta a falta de mão de obra existente no sector e sublinha a importância de baixar os impostos sobre as empresas, que neste momento estão “estranguladas”.
As empresas têm-se queixado de que “não têm trabalhadores”, de acordo com a secretária geral da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), Ana Jacinto. Num contexto de falta de mão de obra, “o mercado vai exigir que as empresas continuem a elevar os seus salários para contratarem trabalhadores”.
Em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios, a responsável refere que, apesar dos bons números recentes do turismo, o cenário atual é de dificuldades. “As empresas mais pequenas não vão conseguir pagar” o salário mínimo que é pedido pelos sindicatos para 2025, de acordo com a secretária geral da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), Ana Jacinto.
Os números do turismo são “extraordinários”, no entendimento da própria, que lembra que Portugal está “a atingir recordes atrás de recordes”. Ainda assim, sublinha que as empresas estão longe de viver uma situação fácil, na medida em que se vêem “estranguladas” pelos custos de contexto.
Ana Jacinto abordou o tema dos impostos que se colocam às empresas e, nesse âmbito, sublinhou que “o Estado continua a exigir às empresas que façam um esforço mas continua sem dar contrapartida” no que diz respeito à fiscalidade. “Continua a não baixar um mínimo de impostos”, assinala.
A responsável pede, por isso, uma descida do IVA, pela importância de “criar tesouraria nas empresas”. Sublinha que deve haver uma “grande reflexão” sobre o quadro fiscal e contributivo português, a par de uma consequente descida dos impostos.
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