Endividamento da economia diminui 600 milhões em fevereiro

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Apesar da descida do endividamento da economia, o sector privado viu o seu endividamento subir em fevereiro. As empresas privadas viram um aumento de 900 milhões, enquanto as famílias endividaram-se em mais 100 milhões de euros.

O endividamento do sector não financeiro (famílias, empresas e Estado) diminuiu em 600 milhões de euros, tendo caído para 800,4 mil milhões de euros no passado mês de fevereiro. Os dados foram revelado esta terça-feira, 23 de abril, pelo Banco de Portugal (BdP).

Deste valor total, 441,6 mil milhões de euros respeitavam ao setor privado, ou seja, empresas e famílias, enquanto 358,8 mil milhões de euros correspondiam ao Estado e a empresas públicas.

Explica o BdP que o endividamento da Administração Pública caiu 1,6 mil milhões de euros, “motivado, em grande medida, pela amortização líquida de obrigações do Tesouro em carteira do sector financeiro (3,7 mil milhões de euros)”. Ora, “este efeito foi parcialmente compensado pela emissão líquida de bilhetes do Tesouro (1,9 mil milhões de euros), maioritariamente na posse do exterior, Administrações Públicas e sector financeiro”, adianta a entidade gerida por Mário Centeno.

Já o endividamento do sector privado aumentou em mil milhões de euros. As empresas privadas foram responsáveis pela maioria do endividamento, sendo que estas verificaram um aumento de 900 milhões de euros em fevereiro, principalmente perante o exterior, enquanto o endividamento dos particulares subiu 100 milhões de euros, nomeadamente perante o sector financeiro.

Adianta o organismo que a “taxa de variação anual do endividamento das empresas situou-se em 2,1%, enquanto em janeiro a mesma taxa era de 0,7%”. Assim, trata-se de um aumento considerável, tendo em conta o mês anterior. O endividamento das famílias decresceu 0,2%, após uma redução de 0,4% no mês anterior.

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