Energéticas lideram para o bem e para o mal em sessão com sentimento indefinido

8 meses atrás 80

O grupo EDP foi protagonista das maiores subidas desta sexta-feira, de entre as cotadas do PSI. Por outro lado a Galp registou a maior queda.

A bolsa de Lisboa terminou a sessão desta sexta-feira com uma ligeira perda, na ordem de 0,10%, até aos 6.316,22 pontos. De resto, o sentimento indefinido foi a tendência geral entre as principais praças europeias.

Entre as subidas mais acentuadas, destaque para as energéticas, com a EDP a ganhar 2,19% e a alcançar os 4,29 euros por título, ao passo que a EDP Renováveis deu um salto de 1,54%, até aos 15,82 euros. Seguiram-se as ações da NOS, que valorizaram 1,36% e terminaram as negociações em 3,29 euros.

A descida mais acentuada também foi protagonizada por uma cotada do sector da energia, no caso a Galp, que contraiu 2,20%, para 13,98 euros por ação. Mais atrás, o banco BCP derrapou 1,52%, até aos 0,2856 euros.

Entre as praças europeias a sensação é negativa, ainda que com pouca expressão. O mais importante índice francês registou a maior queda, em 0,40%. Seguiram-se Espanha, a perder 0,20%, e Itália, a perder 0,16%, ao passo que o índice agregado Euro Stoxx 50 recuou 0,12%. A descida mais acentuada foi do índice alemão, na ordem de 0,07%. O Reino Unido progrediu de forma muito ténue, em 0,02%.

O barril de Brent está a resvalar 0,15%, até aos 78,98 dólares, ao passo que o crude baixa 0,27% nos mercados e o barril está a ser transacionado a troco de 73,75 dólares.

“A generalidade das bolsas europeias encerrou em baixa, em contraciclo com o comportamento que se vive em Wall Street, onde o S&P 500 se volta a aproximar dos seus máximos de sempre, atingidos em 2021, estando a cerca de 0,2% desse nível”, de acordo com a análise do departamento de mercados acionistas do Millenium Investment Banking.

“Isto depois da revelação da Universidade do Michigan de que os consumidores norte-americanos estarão mais confiantes e que as perspectivas apontam agora para níveis de inflação mais baixos nos próximos 12 meses”, assinala-se.

“Na frente das valorizações do outro lado do Atlântico seguem cotadas como Texas Instruments, Paypal e QUALCOMM. No velho continente o setor Tecnológico até mostrou ânimo, mas as quedas no de Recursos Naturais, Industrial e Automóvel estiveram entre as condicionantes”, destacam os analistas.

Ler artigo completo