Equilíbrio entre a vida pessoal e profissional é cada vez mais valorizada pelos trabalhadores

8 meses atrás 53

O estudo ‘Workmonitor’ da Randstad revelou que metade dos trabalhadores portugueses inquiridos revelam que a vida pessoal é mais importante do que a vida pessoal, e 39% menciona que abandonariam um emprego que lhes impedisse de desfrutar da vida pessoal.

Cada vez mais os trabalhadores dão prioridade ao equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional, com 93% dos colaboradores a valorizarem este ponto. O estudo ‘Workmonitor’ da Randstad, revelou que a flexibilidade no que diz respeito ao horário de trabalho, e o apoio à saúde mental, são os três pontos que mais são valorizados pelos trabalhadores.

Metade dos trabalhadores portugueses inquiridos revelam que a vida pessoal é mais importante do que a vida pessoal, e 39% menciona que abandonariam um emprego que lhes impedisse de desfrutar da vida pessoal.

Os portugueses consideram o equilíbrio entre o trabalho e vida pessoal, o salário, o apoio à saúde mental, a segurança no emprego, a flexibilidade do horário de trabalho e as oportunidades de progressão de carreira, como pontos principais no emprego atual ou futuro.

O estudo, realizado na Europa, Ásia-Pacífico e Américas, conclui que mais de metade dos trabalhadores consideram-se ambiciosos quando à progressão de carreira, sendo a geração Z a que mais deseja progredir. No entanto 47% dos colaboradores não estão focados na progressão e a mesma proporção está disposta a permanecer numa função de que gosta, mesmo que não haja espaço para progredir.

Cerca de um terço dos trabalhadores afirmam que não querem assumir funções de direção, no entanto apesar de grande parte dos colaboradores não mostrar vontade de progredir não quer dizer que não tenham interesse no próprio desenvolvimento. Quase três quartos consideram as oportunidades de formação de desenvolvimento como importantes, e 29% revela que deixava o emprego se não lhes for proporcionado.

O inquérito revela que 57% dos trabalhadores portugueses sentem-se ambiciosos relativamente à sua carreira e 36% mostram-se preocupados em perder o emprego. Já 37% afirma que ainda que não exista espaço para progredir em determinada função vão continuar a desempenhá-la caso se trate de um cargo que gostem.

Isabel Roseiro, diretora de Marketing da Randstad, afirma que “estes dados são interessantes e permitem-nos perceber que o modo como os profissionais olham para a sua carreira está a mudar. O que os motiva é mais do que um salário e ambicionam muito mais do que assumir cargos de liderança. Percebemos que a tendência para a valorização do salário emocional é cada vez maior, com vertentes como a flexibilidade e a formação em grande destaque e que os profissionais estão cada vez mais preocupados com o seu bem-estar e em garantirem que se mantêm relevantes no mercado de trabalho”.

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