ERSE e MEDREG querem “conhecer de perto o sistema de gestão de energia” da Modelo Continente

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A MC quer alcançar 550 pontos de carregamento até ao final de 2024, sendo um dos únicos sistemas privados de carregamento de veículos elétricos em Portugal.

A ERSE-Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, e a MEDREG – Associação de Reguladores de Energia do Mediterrâneo, manifestaram interesse em conhecer de perto o sistema de gestão de energia que inclui a produção fotovoltaica e a mobilidade elétrica da MC (Modelo Continente).

A MC quer alcançar 550 pontos de carregamento até ao final de 2024, sendo um dos únicos sistemas privados de carregamento de veículos elétricos em Portugal.

“A visita à loja Continente Amadora, que representa um passo significativo na partilha de experiências e colaboração entre entidades reguladoras e operadores privados no setor energético”, realizou-se na passada quinta-feira.

Pedro Verdelho, Presidente do Conselho de Administração da ERSE, referiu que “a visita à loja Continente Amadora representou uma oportunidade valiosa para a ERSE, bem como para os colegas reguladores do Mediterrâneo, que integram o MEDREG e que participaram na visita, conhecerem de perto as inovações e práticas sustentáveis implementadas pela MC, que tanto ajudarão no aperfeiçoamento do quadro regulamentar que facilite uma economia local e circular de energia”.

A integração e gestão de sistemas nas instalações da loja do Continente Amadora, como são exemplos o sistema de produção de energia, a rede de carregamento de mobilidade elétrica da MC, a gestão de frio e de calor e a iluminação, entre outros, “contribui desde logo para a otimização da fatura energética e para a descarbonização do seu balanço de consumo, em linha com o processo de transição energética em Portugal”, acrescenta o presidente da entidade reguladora.

“A sustentabilidade da sociedade só será possível com exemplos individuais e coletivos, como os que nos foram mostrados, que contribuam para um sistema energético mais eficiente e sustentável”, conclui Pedro Verdelho.

A MC tem vindo a adotar medidas de gestão de energia e adotou um roadmap assente em áreas de atuação, avança a empresa do grupo Sonae, referindo-se à implementação de medidas de ecoeficiência, nomeadamente medidas de gestão operacional, a eletrificação dos consumos, com particular enfoque no last mile e nas viaturas ligeiras; ao programa de alteração das centrais de frio; e ao investimento na produção e aquisição de energia produzida, efetivamente, a partir de fontes renováveis.

A infraestrutura de postos de carregamento low cost da MC – Plug & Charge – “surge como uma resposta eficiente às necessidades crescentes dos utilizadores de veículos elétricos em Portugal”.

“Apesar do país apresentar uma quota de mercado de 31,2% em veículos elétricos, a disponibilidade de postos de carregamento ainda se encontra abaixo da média europeia”, acrescenta a empresa do grupo Sonae.

“Em 2020, o país contava com apenas 1.976 postos de carregamento normais (≤22kW) e 494 de carregamento rápido (>22kW)”, lembra a MC que diz que com a sua rede de lojas distribuídas por todo o território nacional, “preenche esta lacuna, levando postos de carregamento a regiões muitas vezes negligenciadas por grandes operadores”.

“Os pontos de carregamento Continente Plug & Charge, alimentados pela autoprodução solar das lojas da MC, destacam-se pela gestão eficiente de energia e pelo compromisso ambiental”, diz a MC.

“O Continente Plug & Charge da MC não só representa um avanço nas práticas de carregamento, como também reflete a visão da empresa para o futuro”, acrescenta.

Neste momento, a MC registou uma redução dos consumos de energia em mais de 35% na última década e, complementarmente, dispõe de 250 centrais fotovoltaicas de autoconsumo FV em que a sua produção já representa 10% dos consumos totais das lojas.

Carlos Sampaio, Responsável pela Área da Energia da MC, diz em comunicado que “o Continente Plug & Charge é um exemplo claro do compromisso da MC com a responsabilidade social e os objetivos de desenvolvimento sustentável”.

“Acreditamos que os sistemas privados de carregamento são essenciais para complementar o sistema público e impulsionar a transição energética. Estamos empenhados em expandir a nossa rede, contribuindo para uma mobilidade mais limpa em Portugal”, acrescenta.

A MC acredita que a visita da ERSE e da MEDREG contribua para a compreensão mais aprofundada do seu sistema de produção de energia e reafirma o compromisso em promover soluções inovadoras e sustentáveis para impulsionar a mobilidade elétrica em Portugal.

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