O primeiro-ministro da Eslovénia, Robert Golob, anunciou que o governo do país começou oficialmente o processo de reconhecer a Palestina como um estado soberano.
Segundo a agência Al Jazeera, que cita Golob, a Eslovénia pretende reconhecer uma Palestina independente, baseando-se nas fronteiras estabelecidas em 1967, ou então noutras que sejam desenhadas futuramente como resultado de eventuais negociações entre Israel e a Palestina.
"Apelo a Israel para que acabe imediatamente com os seus ataques na Faixa de Gaza e que use a mesa de negociações", disse o primeiro-ministro esloveno, afirmando que a decisão foi tomada de forma unânime dentro da coligação governante.
A 22 de março, a Eslovénia juntou-se a Espanha e à Irlanda num comunicado em que os três países aceitavam dar os primeiros passos para reconhecer o estado da Palestina.
Desde 1988, um total de 142 estados-membros da ONU reconheceram o território como um estado, num universo de 193 nações.
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