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O donativo de 500.000 dólares (cerca de 460.000 euros) de um homem de 91 anos salvou uma pequena corporação de bombeiros voluntários do Missouri, nos Estados Unidos, de uma condenação certa.
Sam Sloan, que vive a cerca de 3 quilómetros dos Bombeiros Voluntários de Calhoun, tinha uma ideia de como a companhia de bombeiros estava porque vive a cerca de 3 quilómetros da mesma. Até que decidiu cumprir uma promessa que tinha feito a si próprio há décadas e doou as suas poupanças de anos.
"É uma comunidade pequena, e eu sabia quanto dinheiro eles tinham. Trabalhei durante 40 ou 50 anos nesta comunidade", contou o homem, que fazia criação de gado e transformava sementes.
No entanto, o que Sloan não fazia ideia é que, no final do primeiro trimestre deste ano, a corporação tinha apenas 169 dólares na sua conta bancária. "Eles precisavam do dinheiro e há muito tempo que andava a poupar dinheiro", afirmou o 'salvador', revelando que a doação foi feita o mês passado.
"É como uma história da Cinderela, não é?", questionou o chefe dos bombeiros Mark Hardin, que assumiu o cargo em 2021, quando era apenas um bombeiro voluntário.
Até à doação de Sloan, a corporação estava a "depender de doações de outros departamentos", revelou Hardin. "Era a única forma de nos safarmos", acrescentou.
Tudo começou com um telefonema inesperado - de Sloan. Sloan era um homem que nunca tinha conhecido ou com quem nunca tinha falado na vida e que tinha um simples pedido: para tomar o pequeno-almoço.
"Havia pãezinhos de canela e donuts em cima da mesa, e o contabilista dele estava lá. A mulher dele estava lá. Nunca tinha falado com o homem na minha vida e, três semanas depois, ele entregou-me um cheque de meio milhão de dólares", revelou.
A companhia de bombeiros já está a utilizar o dinheiro, tendo acabado de comprar um novo motor de que necessitava. "Cada cêntimo que utilizamos, pedimos a sua autorização. Só para que ele continue envolvido no destino do seu dinheiro", disse Hardin.
Os bombeiros também fizeram de Sloan um chefe honorário dos bombeiros. "Agradeço muito o facto de me terem dado um novo chapéu de chefe dos bombeiros e tenho-o aqui mesmo. Provavelmente uso-o de vez em quando; significou muito para mim", destacou Sloan.
As suas únicas condições para que o presente fosse entregue era um grande churrasco comunitário assim que o departamento recebesse novos uniformes e um pedido para que o novo carro de bombeiros liderasse a procissão do seu funeral.
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