Espanha: Inflação sobe para 3,3% à boleia do preços dos alimentos

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Já a inflação subjacente foi de 2,9% em abril, menos quatro décimas, e tem vindo a moderar-se há nove meses consecutivos.

A inflação em Espanha voltou a subir, registando o terceiro aumento consecutivo. Em abril, a taxa de inflação fixou-se nos 3,3%, confirmou agora o gabinete estatístico espanhol.

Segundo os mesmos dados, a alimentação e bebidas não alcoólicas viram os preços crescer quatro décimas para 4,8%. Somada ao aumento dos custos do gás e ao cabaz de compras, a inflação geral voltou a crescer, acrescentando 0,1 pontos percentuais em relação a março.

Já a inflação subjacente (que exclui a energia e os alimentos frescos, não elaborados) foi 2,9% em abril, menos quatro décimas, e tem vindo a moderar-se há nove meses consecutivos.

Espanha mantém pelo menos até meados do ano sem IVA os alimentos considerados básicos, assim como outras medidas de resposta à inflação.

Já na área da energia, o IVA (imposto sobre o consumo) da eletricidade subiu de 5% para os 10% em janeiro.

Espanha adotou pacotes para responder à subida dos preços depois de no primeiro semestre de 2022 ter tido dos valores mais elevados da União Europeia e de em julho daquele ano ter registado a inflação mais alta no país desde 1984 (10,77%).

Ao longo de 2022, o país aprovou vários pacotes de medidas para responder à inflação superiores a 3% do Produto Interno Bruto (PIB), cerca de 45.000 milhões de euros, entre ajudas diretas a consumidores e empresas e benefícios fiscais.

Para tentar responder à escalada dos preços dos alimentos, entrou em vigor em janeiro de 2023 um novo conjunto de medidas que incluem a suspensão do IVA de alguns alimentos e produtos considerados básicos.

Espanha fechou 2022 com a inflação mais baixa da União Europeia (5,7%) e no ano passado a taxa continuou a baixar, apesar de algumas oscilações durante o ano, chegando a dezembro nos 3,1%.

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