Estado da nação: Montenegro acusa o PS de simular disponibilidade para o diálogo com o Governo

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Em matéria de IRS, segundo Luís Montenegro, o Governo “tentou uma aproximação, mas, no fim do dia, o que se viu foi uma simulação de disponibilidade diálogo por parte do PS”, acusou.

O primeiro-ministro acusou esta quarta-feira o PS de simular disponibilidade para o diálogo, apontando como exemplo a recusa da proposta do executivo de descer o IRS, e defendeu que as aproximações devem estar balizadas no programa do Governo.

Esta posição foi transmitida por Luís Montenegro em resposta a uma intervenção do líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, na abertura do debate sobre o estado da nação na Assembleia da República.

“Pela parte do Governo, há disponibilidade para falar com as oposições e para aproximar posições. O PS afirma-se disponível, mas na realidade revela-se intransigente. Veja-se o que se passou com a proposta do Governo para uma descida do IRS com um outro equilíbrio. Um equilíbrio que contemplasse já neste Orçamento para 2024 os profissionais liberais ou trabalhadores por conta de outra com rendimentos de mil e poucos euros e que ficaram fora por vontade do PS”, apontou o líder do executivo.

Em matéria de IRS, segundo Luís Montenegro, o Governo “tentou uma aproximação, mas, no fim do dia, o que se viu foi uma simulação de disponibilidade diálogo por parte do PS”, acusou.

Neste contexto, o primeiro-ministro considerou que há quem confunda seriedade com arrogância.

“Não é uma questão de arrogância. Há um programa do Governo que tem balizas, que tem uma estratégia que este parlamento não quis rejeitar e que deve ser executada. Como não temos maioria absoluta no parlamento, claro que vamos aproximarmo-nos dos partidos da oposição, mas no desenvolvimento do espírito e do conteúdo do programa do Governo, que é o único que está em execução”, acentuou.

Logo no início da sua intervenção, Luís Montenegro provocou alguns risos nas bancadas da oposição, depois de prevenir que iria poupar tempo na resposta a Hugo Soares, “tal a coincidência de pontos de vista”.

Reagindo a essas risadas, o primeiro-ministro declarou: “Alguns não são capazes de dizer a mesma coisa das suas bancadas, mas cada um tem o que tem”. A bancada do PSD aplaudiu.

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