Estimativa do INE. Inflação abranda para 2,5% em julho

2 meses atrás 45

Foi também divulgada a estimativa do Eurostat para a inflação na Zona Euro em julho: 2,6 por cento, acima dos 2,5 de junho Dado Ruvic - Reuters

A taxa de inflação homóloga desacelerou, em julho, para os 2,5 por cento, menos 0,3 pontos percentuais relativamente ao mês anterior. É o que indica a estimativa rápida esta quarta-feira divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística.

"Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá diminuído para 2,5 por cento em julho de 2024, taxa inferior em 0,3 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior", adianta o INE.

A inflação subjacente - taxa expurgada de produtos alimentares não transformados e energéticos - terá sofrido uma variação de 2,4 por cento, igualando o mês de junho.

Já a variação do índice dos produtos energéticos recuiu para os 4,2 por cento, depois dos 9,4 do mês anterior, "essencialmente devido ao menor aumento mensal registado nos preços da eletricidade (0,3 por cento) quando comparado com o que se tinha verificado em julho de 2023 (15,4 por cento)".

"A variação do índice referente aos produtos alimentares não transformados aumentou para 2,8 por cento", face a 1,8 por cento em junho. Os dados definitivos da inflação no mês de julho vão ser conhecidos a 12 de agosto.

Por comparação com o mês anterior, a variação do IPC terá sido de -0,6 por cento - nula em junho e -0,4 por cento em julho de 2023.

O Instituto Nacional de Estatística calcula uma variação média, nos últimos 12 meses, de 2,5 por cento, igual ao mês anterior.

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor terá registado uma variação homóloga de 2,7 por cento, contra os 3,1 do mês anterior.
Números do Eurostat
Também esta quarta-feira foi divulgada a estimativa rápida do Eurostat para a taxa de inflação anual na Zona Euro em julho: 2,6 por cento, acima dos 2,5 de junho e aquém dos 5,3 por cento do mês homólogo.

Olhando às principais componentes do comportamento dos preços no bloco da moeda única, estima-se que os serviços tenham a taxa anual mais alta em julho, na ordem dos quatro por cento, face aos 4,1 de junho. Seguem-se os produtos alimentares, álcool e tabaco (2,3 por cento, face a 2,4 em junho), a energia (1,3 por cento, face a 0,2 em junho) e os produtos industriais não energéticos (0,8 por cento, face a 0,7 em junho).

A previsão do gabinete europeu de estatísticas aponta também para uma taxa de inflação subjacente de 2,8 por cento, estável face a junho e aquém dos 3,3 por cento de julho do ano passado.

c/ Lusa

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