EUA: energética e Alasca unem forças e avançam contra Biden em tribunal

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A ConocoPhillips detém a concessão de uma reserva com 8,7 mil milhões de barris de petróleo, mas viu as possibilidades de exploração cortadas de forma severa, depois de a Casa Branca ter aprovado o projeto no ano passado. Por isso, colocou uma ação em tribunal, tal como fez o governo estatal há uma semana.

A energética ConocoPhillips e os governantes do estado do Alasca processaram o governo dos Estados Unidos da América pelas restrições à extração de petróleo naquela região. A decisão avançou na semana passada.

Numa altura em que a produção de petróleo no mercado norte-americano está a registar níveis históricos, na ordem de 13 milhões de barris por dia, a Casa Branca avançou com restrições no que diz respeito às regiões em que se pode proceder à extração daquele combustível fóssil.

Tudo começou em março do ano passado, quando o presidente dos EUA deu luz verde ao projeto da ConocoPhillips para erguer uma fábrica em Willow. Mais tarde, a Casa Branca começou a avançar com proibições para determinados territórios. Uma situação que culminou, em abril de 2024, com um corte correspondente a mais de metade da exploração envolvida, no Alasca.

Assim, a exploração das reservas do Alasca, que contam com o equivalente a cerca de 8,7 mil milhões de barris de petróleo, fica interdita. Ora, a empresa envolvida e o governo do Alasca não se conformam e, por esse motivo, avançam para tribunal.

A ConocoPhillips, que opera no sector da energia e detém a concessão daquela reserva, avançou, na sexta-feira com uma ação judicial contra a administração de Biden. Dias antes, na passada terça-feira, deputados daquele estado apresentaram queixa pelo cancelamento de contratos, da parte do governo federal.

Neste contexto, o governo do Alasca alega que está a ser impedido de usar recursos próprios, ao passo que a empresa sustenta que os planos de expansão se vêm largamente afetados.

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