EUA estão a avaliar "desmantelar" negócios da Google

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Os Estados Unidos estão a avaliar forçar a Google a vender parte das suas operações no âmbito do processo de acusação de monopólio de mercado, devido a pagamentos da unidade da Alphabet às empresas de smartphones para favorecerem o seu motor de busca foram ilegais. A concretizar-se, será uma decisão histórica.

Segundo a imprensa internacional, que cita novos documentos entregues na terça-feira pelo Departamento de Justiça (DoJ) dos EUAestá a ser avaliado avançar com  "remédios estruturais" que impediriam o Google de usar alguns de seus produtos, como o Chrome, Android e Play, argumentando que dão à empresa uma vantagem sobre os rivais.

Outras das medidas em cima da mesa passa pelo proibição da Google pagar para ter o seu mecanismo de busca pré-instalado em smartphones e outros dispositivos.

A Google, que é detida pela gigante norte-americana Alphabet, já disse que vai contestar as conclusões do processo que começou a ser julgado ainda no mandado de Donald Trump. 

Em causa está a acusação de abuso de posição dominante no mercado dos motores de pesquisa na internet pelo Departamento de Justiça que alega que a Google mantém práticas monopolistas nas pesquisas e publicidade online, numa batalha jurídica que decorre há quatro anos e que pode redefinir o mercado dos motores de busca. Segundo o governo norte-americano, em 2020 a Google tinha uma quota de 90%.

Uma posição corroborada pelo juiz responsável pelo processo, Amit Mehta, que na primeira decisão emitida concluiu que "a Google é monopolista e tem agido como tal para manter o seu monopólio". O juiz determinou que os pagamentos de 26 mil milhões de dólares que a Google efetuou a fabricantes como a Apple e a Samsung travaram a concorrência no mercado das pesquisas online.

Além do processo do DoJ, a Google foi processada em separado por um grupo de 38 procuradores-gerais estaduais norte-americanos, com alegações semelhantes.

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