EUA impõem sanções a duas companhias de navegação por apoio aos Hutis

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As empresas, Cielo Maritime e Global Tech Marine Services, transportam "produtos iranianos" em nome da Guarda Revolucionária Islâmica e "as receitas da venda de matérias-primas apoiam os Hutis e os seus ataques contra a navegação internacional no Mar Vermelho e no Golfo de Aden", declarou o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos da América (EUA) num comunicado.

Quatro navios pertencentes ou explorados por estas empresas são igualmente objeto das sanções norte-americanas.

"Os Estados Unidos continuam a tomar medidas contra as redes financeiras iranianas ilícitas que financiam os Hutis e facilitam os seus ataques", afirmou o subsecretário do Tesouro para o Terrorismo e Informações Financeiras, Brian Nelson, citado no comunicado.

"Juntamente com os nossos aliados e parceiros, tomaremos todas as medidas disponíveis para acabar com as atividades desestabilizadoras dos Hutis e as suas ameaças ao comércio global", acrescentou.

Com estas sanções, Washington está novamente a visar a rede de Sa'id al-Jamal, um intermediário financeiro Huti que tem estado sujeito a sanções dos EUA desde junho de 2021.

Segundo Washington, esta rede participa numa "variedade de atividades comerciais envolvendo a venda de produtos iranianos a fim de gerar receita para os Hutis e a Força Qyds", o ramo de operações externas do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irão.

Na noite de quinta-feira, os Estados Unidos e o Reino Unido bombardearam posições dos xiitas pró-iranianos Hutis no Iémen, após semanas de ataques destes rebeldes contra o tráfego marítimo no Mar Vermelho, num sinal de solidariedade para com os palestinianos em Gaza, onde está em curso uma guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas.

Os ataques de quinta-feira mataram cinco pessoas.

No início de dezembro, os EUA já tinham imposto sanções económicas a 13 pessoas e entidades acusadas de transferir dezenas de milhões de dólares em divisas provenientes da venda de produtos iranianos aos rebeldes Hutis no Iémen, e pertencentes à rede Sa'id al-Jamal.

Estas sanções económicas implicam o congelamento dos ativos nos Estados Unidos destas empresas e das entidades de que são proprietárias, no todo ou em parte, e a proibição de transacionarem com destino ou a partir do país.

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