EUA: Já há uma sondagem que dá vantagem a Kamala Harris

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A vantagem ainda está dentro da margem de erro, mas a boa notícia para a nova candidata é que o sentido de voto dos eleitores mudou face a Donald Trump.

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, consegue uma ligeira vantagem de dois pontos percentuais sobre o republicano Donald Trump, segundo uma sondagem da responsabilidade da Reuters/Ipsos. É uma recuperação de quatro pontos percentuais em relação aos dois de desvantagem que eram conferidos a Joe Biden quando ainda era o candidato dos democratas.

O novo estudo de opinião, realizado esta segunda e terça-feira, já incorpora os acontecimentos da Convenção Nacional Republicana, onde Trump aceitou formalmente a indicação como candidato e lançou J.D. Vance para o lugar de vice-presidente. Mas está ainda dentro da margem de erro de três pontos percentuais. A agência recorda que Harris e Trump estavam empatados nos 44% numa sondagem feira a 15 e 16 de julho.

Embora as pesquisas nacionais deem sinais importantes sobre o apoio dos eleitores, “um punhado de Estados normalmente inclina a balança no Colégio Eleitoral dos EUA, que decide quem vence uma eleição presidencial”, refere a “Reuters”.

Uma fonte da campanha de Trump minimizou qualquer pesquisa que mostre um aumento no apoio a Kamala Harris, argumentando que provavelmente será temporário e fruto da ‘novidade’ da sua proposta – consubstanciada numa ampla cobertura noticiosa. “É provável que esse aumento comece a mostrar nos próximos dias e dure um tempo”, disse Tony Fabrizio num memorando distribuído pela campanha de Trump.

Os candidatos contam geralmente com um aumento das adesões depois de aceitarem formalmente a indicação do seu partido em convenções substancialmente cobertas pelas televisões, mas a Reuters enfatiza que Trump não pôde contar com isso.

A agência adianta ainda que cerca de 56% dos eleitores concordaram com a afirmação de que Harris, é, aos 59 anos, “mentalmente arguta e capaz de lidar com desafios”, em comparação com os 49% que disseram o mesmo de Trump, de 78 anos. Apenas 22% dos eleitores avaliaram Biden dessa forma.

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