Eupago compra congénere Pagaqui e vai investir 2,5 milhões na expansão da rede. Interior é prioridade

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O montante será investido no aumento dos pontos de venda da Pagaqui – de 2,5 mil para oito mil -, com os olhos postos no interior do país.

A fintech Eupago anunciou a aquisição da congénere Pagaqui à Teya Portugal, estando previsto um investimento de 2,5 milhões de euros nos próximos três anos na expansão da rede. Com a operação, a Eupago estreia-se no negócio do retalho dos pagamentos físicos, em Portugal continental e ilhas.

O montante será investido no aumento dos pontos de venda da Pagaqui – de 2,5 mil para oito mil -, com os olhos postos no interior do país de forma a apoiar “as populações do interior que recentemente viram muitas agências bancárias e serviços de bens essenciais retirarem-se das suas regiões”.

“Queremos ser o principal operador de ‘pagamento de contas’ em Portugal e, por isso, vamos investir 2,5 milhões de euros em três anos na expansão da rede Pagaqui, que se pretende aumentar de 2,5 mil para oito mil pontos de venda, criando uma verdadeira extensão do mundo digital ao físico em diferentes regiões do país”, explica José Veiga, presidente do Grupo Eupago, citado em comunicado, justificando a aposta “no interior para aumentar a coesão territorial e a qualidade de vida da população de áreas com menor densidade populacional”.

Segundo a Eupago, a sua posição no mercado de pagamento sairá fortalecida deste negócio, com a Pagaqui – que tem maior foco no atendimento humano e na inclusão digital – a complementar “a abordagem tecnológica da Eupago, permitindo um alcance mais amplo e um serviço mais personalizado”.

Está previsto, igualmente, o aumento das parcerias com as autarquias, às quais a Pagaqui “já fornece serviços de pagamentos para utilities, como transportes públicos ou serviços essenciais de água e luz, de forma a expandir colaborações para um nível distrital, incluindo Madeira e Açores”.

“O objetivo é garantir a igualdade de acesso a todos os serviços financeiros em Portugal, independentemente da localização”, justifica.

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