Euribor sobe a três, seis e 12 meses

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Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados financeiros durante esta terça-feira.

há 3 min.10h35

Euribor sobe a três, seis e 12 meses

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses face a segunda-feira, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter mantido na semana passada as taxas de juro de referência, pela quarta reunião consecutiva.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que avançou para 3,929%, permaneceu acima da taxa a seis meses (3,905%) e da taxa a 12 meses (3,712%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, subiu hoje para 3,905%, mais 0,013 pontos do que na segunda-feira, após ter avançado em 18 de outubro para 4,143%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a janeiro, a Euribor a seis meses representava 36,4% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 35,7% e 24,4%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, avançou hoje, para 3,712%, mais 0,009 pontos que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses avançou hoje, ao ser fixada em 3,929%, mais 0,001 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em fevereiro voltou a cair a três meses, mas subiu nos dois prazos mais longos.

A média da Euribor em fevereiro desceu 0,002 pontos para 3,923% a três meses (contra 3,925% em janeiro), mas subiu 0,009 pontos para 3,901% a seis meses (contra 3,892%) e 0,062 pontos para 3,671% a 12 meses (contra 3,609%).

Na última reunião de política monetária, em 07 de março, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro de referência pela quarta reunião consecutiva, depois de 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 11 de abril em Frankfurt.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

09h27

Europa sobe de olhos postos nos EUA. Porsche AG oscila à boleia do "guidance" para este ano

A Europa negoceia com ganhos ligeiros, numa altura em que o mercado aguarda os números da inflação nos Estados Unidos em fevereiro.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, valoriza 0,40% para 503,46 pontos. Entre os 20 setores que compõem o "benchmark", banca (0,88%) e recursos primários (0,87%) comandam os ganhos.

Já o setor das "utilities" é o único a negociar no vermelho, estando a desvalorizar 0,15%.

Entre as principais praças europeias, Londres soma 0,87%, Madrid sobe 0,43% e Frankfurt ganha 0,29%. Amesterdão valoriza 0,38%, Milão sobe 0,20% e Paris negoceia na linha de água (0,05%).

Por cá, a bolsa de Lisboa segue a tendência do resto da Europa, estando a avançar ligeiramente (0,09%).

Os investidores estão atentos aos títulos da Porsche AG, que sobem 0,77%, após terem chegado a afundar mais de 6% no arranque das negociações. A fabricante afirmou que espera resultados mais fracos este ano, devido à despesa relativa ao desenvolvimento de novos modelos de automóveis.

O mercado aguarda os dados da inflação de fevereiro nos Estados Unidos. Depois de em janeiro o aumento dos preços na maior economia mundial ter abrandando para os 3,1%, um novo recuo poderá dar argumentos à Reserva Federal (Fed) norte-americana para começar a aliviar os juros.

09h12

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros aliviam na Zona Euro, numa altura em que os investidores aguardam a divulgação dos números da inflação de fevereiro nos EUA, sendo também conhecida esta terça-feira a evolução dos preços em Portugal, em igual período.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – referência para o mercado europeu – alivia 1,4 pontos base para 2,287%.

Os juros da dívida portuguesa com a mesma maturidade subtraem 1,9 pontos base para 2,927%.

A rendibilidade das obrigações espanholas, que vencem em 2034, recua 2,1 pontos base para 3,103%.

Os juros da dívida italiana a 10 anos cedem três pontos base para 3,590%, enquanto a "yield" das obrigações francês com a mesma maturidade perde 1,9 pontos base para 2,739%.

09h08

Iene perde força face ao dólar, após declarações de Kazuo Ueda

O iene cede 0,42% face ao dólar, sendo necessário pagar 147,35 divisas nipónicas por cada dólar, numa altura em que os investidores digerem as declarações do governador do Banco do Japão (BoJ).

Kazuo Ueda reconheceu que o consumo de bens duradouros é fraco, o que levou a moeda japonesa a cair, depois de ter chegado a subir durante as negociações desta terça-feira, motivada pela expectativa de subida dos juros diretores, após uma década em que as taxas de referência estiveram baixas.
                             

O mercado aponta para uma probabilidade de 76% de que o banco central pode começar a subir os juros, na reunião de política monetária agendada para a próxima semana.

O dólar negoceia perto da linha de água (0,06%) para 0,9154 euros, numa altura, em que os investidores aguardam os mais recentes dados da inflação, o que poderá fornecer pistas sobre o futuro da política monetária levada a cabo pela Reserva Federal (Fed) norte-americana.

Também o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força do nota verde contra um cabaz de outras divisas – procura uma direção definida (0,04%), estando a negociar nos 102,92 pontos.

08h53

Ouro coloca ponto final a "rally" de nove dias

O ouro colocou fim a um "rally" nove dias, marcado por novos recordes, estando a desvalorizar 0,24% para 2.177,51 dólares por onça. A prata, a platina e o paládio acompanham esta tendência negativa.

Os investidores aguardam a divulgação dos números da inflação nos EUA, em fevereiro, depois de em janeiro o aumento dos preços na maior economia mundial ter abrandando para os 3,1%.

Um novo recuo poderá dar argumentos à Reserva Federal (Fed) norte-americana para começar a aliviar os juros, o que, teoricamente, poderá ter um impacto positivo no metal amarelo que não remunera em juros.

Nos últimos nove dias, o ouro subiu mais de 7%.

07h52

Petróleo valoriza com investidores à espera do relatório da OPEP

O petróleo sobe, tanto em Londres como em Nova Iorque, antes de serem conhecidos os números da inflação nos EUA, assim como o relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – valoriza 0,35% para 78,20 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – cresce 0,44% para 82,57 dólares por barril.

O relatório mensal da OPEP que será publicado esta terça-feira poderá dar uma visão alargada e mais clara sobre o equilíbrio atual entre procura e oferta de crude, numa altura em os cortes na oferta promovidos pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) tem sido compensada pelo aumento de produção fora do cartel e num cenário em que se mantém a preocupação sobre a vitalidade da procura chinesa.

Os investidores estarão também atentos à evolução do conflito entre Israel e o Hamas, numa altura em que as negociações para o cessar-fogo no início do Ramadão se encontram num impasse.

07h43

Europa aponta para terreno positivo. Ásia no verde. Xiaomi sobe mais de 11%

A Ásia fechou no verde – com as tecnológicas no pelotão dos ganhos – e a Europa aponta para um arranque de sessão em terreno positivo, antes de serem conhecidos os números da inflação nos EUA.

Pela China, Hong Kong valorizou mais de 3%, tendo subido pela terceira sessão consecutiva. Já Xangai desvalorizou 0,41%. Entre as ações da região, foram os títulos da fabricante chinesa Xiaomi os que mais se destacaram.

A cotada terminou o dia a escalar mais de 11% - a maior subida em um ano -  depois de ter anunciado que espera começar a vender o seu aguardado veículo elétrico este mês.

No Japão, o Nikkei terminou na linha de água (-0,05%), enquanto o Topix desvalorizou 0,36%. Os investidores estiveram a reagir à notícia, avançada pela Bloomberg citando fontes com conhecimento do assunto, que o Banco do Japão poderá subir os juros diretores já este mês, na reunião de política monetária que acontece nos próximos dias 18 e 19 de março.

Na Coreia do Sul, o Kospi valorizou 0,83%.

Na Europa, os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,6%, enquanto o DAX cresce 0,52%.

O mercado aguarda pelos números da inflação nos EUA referentes a fevereiro que serão conhecidos esta terça-feira. "Em última análise, não esperamos que os números do índice de preços no consumidor de fevereiro apresente evidências claras o suficiente sobre a desinflação, que possa motivar a confiança no corte dos juros", defendem os economistas da Bloomberg Anna Wong e Stuart Paul.

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