Euro2025 (play-off): navegantes goleiam em Baku com entrada arrasadora

2 horas atrás 16

Com três golos em menos de meia-hora, as navegantes abriram caminho para uma vitória confortável, em Baku, sobre o Azerbaijão e regressam a casa com o play-off no bolso, com um trinfo por 4-1, antes do segundo jogo, marcado para a próxima terça-feira, para Vizela. Uma demonstração de total superioridade da equipa de Francisco Neto que está agora mais perto da fase final do Euro2025. Foi a oitava vitória em nove jogos das portuguesas que ainda não perderam em 2024.

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Logos nos primeiros instantes do jogo foi possível ter uma perceção imediata sobre a diferença de nível entre as duas seleções, com Portugal a superiorizar-se em todos os capítulos, desde a qualidade técnica, à intensidade aplicada no jogo, com a equipa de Francisco Neto, com um bloco subido, a instalar-se junto à área do Azerbaijão. Uma superioridade avassaladora, com as portuguesas a imporem o seu jogo diante de um adversário que não conseguia sair a jogar.

Foi sem surpresa que o primeiro jogo chegou logo aos cinco minutos. Tatiana Pinto, na sequência de um pontapé de canto, recupera a bola e cruza largo para a área, com a bola a ir à trave e a sobrar para os pés de Ana Capeta que fuzilou Sarifova. Estava aberto o caminho para uma tarde tranquila para as portuguesas.

Portugal saía na frente e o Azerbaijão não tinha tempo para respirar, com as navegantes, com um jogo apoiado, ao primeiro toque, a evoluírem no relvado, em velocidade, ao primeiro toque, com um futebol simples, mas extremamente eficaz, a desbaratar por completo a defesa azeri. Cinco minutos depois do primeiro golo, chegou o segundo. Mais um lance desenhado ao primeiro toque, com Kika Nazareth, sobre o corredor central, a abrir na direita, com Ana Capeta a atacar a profundidade e a cruzar atrasado para a finalização, na passada, de Tatiana Pinto.

Dois golos nos primeiros dez minutos a traduzirem a total superioridade das navegantes que, nesta altura, concentravam totalmente o jogo junto à área de Sarifova, com uma elevada posse de bola e uma reação muito eficaz à perda de bola. O Azerbaijão não conseguia fazer mais de dois passes consecutivos e limitava-se a defender, mas acabou por consentir o terceiro golo antes da meia-hora, aos 26 minutos, desta vez num lace de bola parada: canto da direita, com Diana Gomes a entrar de rompante na área e a marcar de cabeça.

Em menos de trinta minutos, Portugal já tinha o play-off no bolso e podia mesmo ter chegado ao intervalo com uma vantagem bem mais dilatada, acumulando um total de 14 remates, oito deles enquadrados, com uma posse de bola superior a oitenta por cento. O Azerbaijão, nestes primeiros 45 minutos, conseguiu apenas um remate, aos 40 minutos, com Cafarzada a rematar quase do meio-campo para as mãos de Inês Pereira. Um adversário totalmente inofensivo.

Golo de Diana Silva e estreia de Ana Bravo

A segunda parte foi, no entanto, bem diferente. Portugal levantou o pé, permitiu que o Azerbaijão crescesse no jogo e, após uma desatenção, até permitiu às adversárias reduzirem a diferença. Algo impensável, depois do que se tinha visto na primeira parte. Na sequência de uma transição rápida, Inês Pereira ainda defendeu um primeiro remate, com os pés, mas já não conseguiu travar a recarga de Parlak. Um golo muito festejado pelas azeris, num estádio com bancadas praticamente desertas. Um forte contraste para o que está em perspetiva para a próxima terça-feira, em Vizela, com o estádio praticamente esgotado.

Francisco Neto refrescou refrescou de imediato o ataque, com as entradas de Andreia Norton e Diana Silva, Portugal ainda demorou a assimilar as alterações, mas voltou a assumir o controlo do jogo. Portugal voltou a fazer crescer a percentagem de posse de bola, voltou a criar oportunidades e fechou mesmo o jogo com mais um golo, com Joana Marchão a romper na área e a cruzar para o desvio de Diana Silva. 

Um golo que repôs alguma justiça no resultado e que permitiu ainda a Francisco Neto proporcionar a estreia de Andreia Bravo pelas navegantes.

Portugal garantiu, assim, uma vantagem confortável para o jogo da segunda mão, mas tem já um pé na segunda ronda deste play-off em que irá defrontar o vencedor do duelo entre a Bielorrússia e a Chéquia.

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