Europa avança ligeiramente à espera de dados da inflação

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Ao minutoAtualizado há 3 min09h56

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta terça-feira.

Ricardo Jesus Silva

09:56

há 3 min.09h55

Europa avança ligeiramente à espera de dados da inflação

As bolsas europeias arrancaram a sessão desta terça-feira, maioritariamente, com ligeiras valorizações, num dia marcado pela divulgação dos dados finais sobre a inflação na Zona Euro. Na Alemanha, maior economia europeia, os preços no produtor caíram 0,8%, em linha com as expectativas dos investidores.

O índice de referência para a Europa, o Stoxx 600, ganha 0,20% para 515,64 pontos. Entre os setores que compõe o "benchmark" europeu, o das tecnologias lidera os ganhos da sessão, ao avançar 1,30%. Já o setor do "oil&gás" é o que mais pressiona o Stoxx 600, numa altura em que os preços do petróleo se encontram em queda nos mercados internacionais.

A ASML Holdings é a principal impulsionadora do setor tecnológico, ao crescer 2,82% para 852,80 euros. A fabricante de semicondutores está a beneficiar do otimismo vivido em Wall Street, que levou congéneres, como a Nvidia e a Intel, a valorizarem acima dos 3% na sessão de segunda-feira.

Já as ações da empresa de biotecnologia Zealand Pharma recuperam das quedas registadas ontem e avançam 3,58% para 941,50 coroas dinamarquesas, depois do seu CEO, Adam Steensberg, ter admitido à Reuters que a empresa está à procura de um parceiro para trazer o seu medicamente de perda de peso para o mercado.

A nível nacional, o alemão DAX sobe 0,35%, enquanto o francês CAC ganha 0,32% e o AEX neerlandês acelera 0,07%. Por sua vez, o italiano FTSE MIB avança 0,50% e o IBEX espanhol cresce 0,23%. A destoar das restantes praças europeias, o britânico FTSE recua 0,45%.

O banco central da Suécia decidiu cortar as taxas de juro em 25 pontos base esta terça-feira de 3,75% para 3,50%, tendo sinalizado ainda mais dois cortes até ao final do ano. 

há 15 min.09h44

Juros agravam-se na Zona Euro. Portugal lidera subidas

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram ligeiramente esta terça-feira, num dia marcado por duas emissões de dívida alemã. 

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, avançam 0,5 pontos base para 2,850%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento sobe 0,1 pontos para 3,072%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa agrava 0,2 pontos base para 2,966%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, crescem 0,1 pontos para 2,243%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, avançam 1,3 pontos base para 3,934%.

há 15 min.09h43

Dólar continua a cair e atinge mínimos de sete meses

O dólar continua a sua trajetória descendente e recua, esta terça-feira, para mínimos de sete meses em relação às suas principais concorrentes, numa altura em que os investidores estão praticamente certos que o banco central norte-americano vai começar a cortar nas taxas de juro na próxima reunião. Só resta saber quais vão ser as jogadas seguintes da autoridade monetária – e, para isso, os mercados aguardam pelo discurso de Jerome Powell, presidente Reserva Federal (Fed) norte-americana, em Jackson Hole.

A fraqueza do dólar impulsionou o euro para o valor mais elevado este ano, enquanto a libra atingiu máximos de um mês. O euro valoriza 0,03% para 1,1088 dólares, enquanto a libra avança 0,10% para 1,3004 dólares.

Desde o início deste mês, o índice do dólar já recuou mais de 2% e encaminha-se para o segundo mês com um saldo negativo.

Os mercados apostam, agora, numa probabilidade de 75,5% de a Fed cortar as taxas de juro em 25 pontos base em setembro, enquanto 24,5% aposta numa diminuição em 50 pontos base, de acordo com a CME FedEWatchTool. Até ao final do ano, os investidores esperam um alívio da política monetária em 93 pontos.

há 48 min.09h10

Ouro estável acima da fasquia dos 2.500 dólares à espera de Powell

Os preços do ouro continuam a negociar em alta, numa altura em que os investidores aguardam pelo discurso de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, no Simpósio Económico em Jackson Hole, que pode oferecer pistas sobre o quão rápido o banco central está disposto a cortar nas taxas de juro.

O "metal amarelo" avança, assim, 0,20% para 2.509,40 dólares por onça, mantendo-se perto de máximos históricos atingidos na segunda-feira.

Na mira dos investidores vão estar ainda os dados sobre os pedidos de subsídio de desemprego nos EUA, divulgados na quinta-feira, que podem vir a influenciar a estratégia de alívio da política monetária por parte do banco central norte-americano. Os mercados dão quase como certo um corte nas taxas de juro já em setembro, mas os investidores querem perceber o que vai acontecer à política monetária depois dessa decisão.

O metal precioso já avançou mais de 20% este ano, à boleia de uma corrida ao ouro por parte de vários bancos centrais – principalmente o chinês – e dos riscos geopolíticos da guerra em Gaza e na Ucrânia.  

08h03

Petróleo recua com cessar-fogo na região de Gaza em cima da mesa

Os preços do petróleo continuam a cair, depois dos EUA terem anunciado que Israel aprovou um cessar-fogo no estreito de Gaza, diminuindo assim as tensões geopolíticas na região e aliviando os riscos de abastecimento desta matéria-prima. Agora, falta só o Hamas aceitar o acordo.

Neste momento, o West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – cai 0,66%, para os 73,88 dólares por barril. Já o Brent – usado pelo continente europeu – recua 0,54%, para os 77,24 dólares por barril.

A pressionar os preços do crude está ainda a situação económica do mais importador de petróleo no mundo, a China. Os dados mais recentes apontam para uma atividade industrial em queda no país, o que tem alimentado receios de uma estagnação económica. Para além disso, e à medida que o mercado chinês transita para energias renováveis, deixando para trás os combustíveis fósseis, a procura por petróleo tem diminuído.

"As persistentes preocupações com a procura chinesa têm sido o principal fator a pesar no sentimento do mercado", afirmou Warren Paterson, analista da ING Groep NV, à Bloomberg. "Agora, o potencial acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas apenas tem alimentado a pressão que os preços do petróleo têm sentido", concluiu.

07h46

Ásia avança mas deixa China para trás. Europa aponta para abertura no verde

As bolsas asiáticas encerraram a sessão sem tendência definida, com a China a recuar e a destoar das suas principais congéneres da região. Já pela Europa, a negociação de futuros do Euro Stoxx 50 cresceu 0,2%, indicando uma abertura em terreno positivo.

O índice MSCI Asia Pacific, "benchmark" para o continente asiático, contabiliza mais uma sessão a valorizar para uma série de ganhos que, desde 6 de agosto, só foi interrompida duas vezes. O Japão foi o principal impulsionador do continente, com o Topix a crescer 1,3% e o Nikkei a subir 1,8%.

"Os mais recentes dados apagaram medos de uma possível desaceleração económica nos EUA, sem alimentarem receios de uma aceleração da inflação", afirmou Kyle Rodda, analista da Capital.com, à Bloomberg. Este cenário económico beneficia as bolsas asiáticas, "com um dólar mais fraco a beneficiar um apetite pelo risco", completou.

Apesar destas condições, as bolsas chinesas acabaram por encerrar a sessão desta terça-feira em território negativo, com o Hang Seng de Hong Kong e o Shanghai Composite a desvalorizarem 0,5% e 1,1%, respetivamente. O banco central chinês decidiu manter as taxas de juro inalteradas na reunião de agosto, numa altura em que as margens de lucro das empresas estão pressionadas e os decisores políticos concentram-se na saúde das instituições financeiras.

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