Europa valoriza. Bolsa de Milão pressionada por UniCredit e Commerzbank também cai

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Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta segunda-feira.

16h51

PMI na Zona Euro penaliza euro. Moeda europeia em minímos de dois anos face à libra

A moeda única europeia segue a negociar em queda face ao dólar, depois de os indicadores da atividade económica na Zona Euro terem ficado abaixo do esperado, reforçando as preocupações com a robustez económica na região. Ainda a penalizar o euro estão perspetivas de que estes dados possam implicar novas descidas de juros pelo Banco Central Europeu, mais cedo que era antecipado.

O euro perde 0,23% para 1,1136 dólares, ao passo que face à moeda britânica também desvaloriza 0,39% para 0,8347 libras, mínimos de agosto de 2022.

Um inquérito da S&P Global mostrou que a atividade das empresas afundou inesperadamente em setembro na Zona Euro, com o setor dos serviços praticamente inalterado, ao passo que a queda já registada na produção industrial afundou ainda mais.

No Reino Unido os números também mostraram um abrandamento, embora mais contido. O Banco de Inglaterra manteve as taxas de juro inalteradas na passada quinta-feira, com o governador, Andrew Bailey, a afirmar que o banco central tinha de ser "cuidadoso para não cortar demasiado depressa, ou em demasia".

"Os dados mantêm certamente a porta aberta para um corte das taxas em outubro [pelo BCE] - se vão ou não entrar por essa porta ainda é demasiado cedo para dizer, mas é uma leitura bastante sombria", afirmou à Reuters Kenneth Broux, responsável de "research" do Société Générale.

"A Fed passou da inflação para o crescimento económico e o BCE, a dada altura, também fará essa transição", acrescentou.

16h49

Ouro volta a tocar em máximos históricos perto dos 2.635 dólares

O ouro segue a valorizar, após ter alcançado novos máximos históricos esta manhã nos 2.634,9 dólares por onça, antes de serem conhecidos novos dados económicos que poderão oferecer maior clareza sobre o futuro da política monetária seguida pela Reserva Federal.

O ouro soma 0,46% para 2.633,92 dólares por onça.

O metal tem vivido um bom momento nos mercados, em particular depois de a Fed ter optado por uma descida "jumbo" das taxas diretoras em 50 pontos base, e tem vindo a renovar máximos históricos consecutivos.

Os "traders" viram agora atenções para declarações de membros da Fed, que incluem Raphael Bostic, de Atlanta, e Austan Goldsbee, de Chicago. Já no final da semana, o indicador de inflação favorito da Fed - o índice de preços nas despesas de consumo das famílias (PCE, na sigla em inglês) -, juntamente com o número de pedidos de subsídio de desemprego nos EUA vão estar em foco.

16h04

Petróleo sobe com tensões no Médio Oriente e sinais de estímulos na China

As cotações do "ouro negro" seguem a ganhar terreno nos principais mercados internacionais, sustentadas pela especulação de que a China está a preparar mais estímulos à economia e também pelos receios acrescidos de que o conflito entre Israel e o Hezbollah possa escalar para uma guerra regional.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 0,93% para 71,66 dólares por barril.

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,71% para 75,02 dólares.

15h17

Wall Street em alta. Intel ganha mais de 2% com propostas de compra

Os principais índices em Wall Street abriram ligeiramente em alta com os investidores a transitarem as atenções de um alívio da política monetária pela Reserva Federal para novas declarações dos responsáveis da Fed e dados económicos que serão conhecidos ao longo da semana.

Em particular, as atenções vão estar no índice de preços nas despesas de consumo das famílias (PCE, na sigla em inglês) - conhecido por ser o indicador favorito da Reserva Federal (Fed) norte-americana para medir a inflação. 

A decisão de cortar juros em 50 pontos base pelo banco central norte-americano levou a ganhos nos índices do lado de lá do Atlântico, levando a uma inversão de uma tendência histórica em que setembro é normalmente um mês mais fraco para o mercado acionista.

O S&P 500 soma 0,17% para os 5.712,33 pontos, enquanto o Nasdaq Composite avança 0,19% para 17.982,05 pontos. O Dow Jones cede 0,04% para 42.047,49 pontos.

O industrial Dow Jones terminou a sessão em máximos históricos de fecho na sexta-feira ao encerrar nos 42.063,36 pontos.

Entre os principais movimentos de mercado, a Intel sobe mais de 2%, depois de a Bloomberg ter avançado que o fundo de investimento Apollo está a estudar um investimento de cinco mil milhões de dólares na fabricante de "chips". Isto depois de na sexta-feira o Wall Street Journal ter revelado que a Qualcomm também terá feito uma oferta à Intel com vista a uma aquisição da companhia.

Por seu lado, a General Motors perde 2,72%, depois de os analistas da Bernstein terem revisto em baixa a recomendação para as ações da fabricante automóvel de "outperform" para "market perform".

"O mercado está a antecipar muito mais do que a Reserva Federal vai fornecer e, por essa razão, o mercado vai ser volátil", disse Phil Blancato, diretor executivo da Ladenburg Thalmann Asset Management.

"É uma pequena pausa, considerando a exuberância da semana passada. Não há nada de económico neste momento que esteja a assustar o mercado, a não ser o facto de a Fed ter ido um pouco mais longe do que se esperava."

11h39

Taxa Euribor cai a três e a 12 meses e sobe a seis meses

A taxa Euribor desceu hoje a três e a 12 meses para novos mínimos, respetivamente, desde maio de 2023 e dezembro de 2022, e subiu a seis meses.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que baixou para 3,431%, continuou acima da taxa a seis meses (3,212%) e da taxa a 12 meses (2,902%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, avançou hoje para 3,212%, mais 0,028 pontos que na anterior sessão.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a julho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,1% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,2% e 25,4%, respetivamente.

Em sentido contrário, no prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, caiu hoje, para 2,902%, menos 0,016 pontos que na sexta-feira e um novo mínimo desde 15 de dezembro de 2022.

A Euribor a três meses também desceu hoje, ao ser fixada em 3,431%, menos 0,005 pontos e um novo mínimo desde 24 de maio de 2023.

Na mais recente reunião de política monetária, em 12 de setembro, o BCE desceu a principal taxa diretora em 25 pontos base para 3,5%, depois de em 18 de julho ter mantido as taxas de juro diretoras.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Na quarta-feira, em 18 de setembro, foi a vez da Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que é a primeira descida desde 2020.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 17 de outubro na Eslovénia.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em agosto voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente no prazo mais longo, tendo baixado 0,137 pontos para 3,548% a três meses (contra 3,685% em julho), 0,219 pontos para 3,425% a seis meses (contra 3,644%) e 0,360 pontos para 3,166% a 12 meses (contra 3,526%).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

10h12

Europa em alta apesar de dados económicos desapontantes. Commerzbank afunda mais de 6%

Numa semana marcada pela divulgação de vários dados económicos, as bolsas europeias encontram-se a negociar sem tendência definida, com o índice dos gestores de compras (PMI) francês e alemão a registarem evoluções negativas no mês de setembro.

O Stoxx 600, "benchmark" para o continente europeu, avança 0,32% para 515,89 pontos e continua a negociar perto de máximos históricos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência, as ações dos da alimentação, "utilities" (água, luz e gás) e telecomunicações são as que registam maiores ganhos. Em contraciclo, o setor bancário é o que está a impedir maiores ganhos do Stoxx 600.

As ações do Commerzbank são as que mais estão a pressionar este setor, ao chegarem a afundar 6,22% - neste momento seguem a cair 4,88% para 14,90 euros. O governo alemão fechou a porta à venda de mais ações do banco ao Unicredit, após uma venda inicial de 4,5% do capital, pondo em causa os planos de Andrea Orcel, CEO do banco italiano, para a compra total da instituição financeira alemã.

O principal índice francês encontra-se a negociar em baixa esta manhã, depois de o PMI do país ter recuado em setembro. O índice dos gestores de compras da França caiu mais do que era previsto pelos analistas e ficou abaixo da linha dos 50 pontos, o que indica uma contração da atividade empresarial no país. Desta forma, o CAC-40 recua, agora, 0,28%.

Já na Alemanha, e apesar do PMI ter atingido mínimos de sete meses, o índice de referência do país encontra-se a avançar 0,41%. O recuo já era esperado pelos investidores, mas a economia alemã vai continuar a enfrentar grandes dificuldades. De acordo com previsões do Hamburg Comercial Bank (HCOB), o PIB do país deve contrair 0,2% no terceiro trimestre do ano, depois de já ter recuado 0,1% no segundo trimestre.

Entre as restantes principais praças europeias, o índice IBEX de Madrid ganha 0,24%, o holandês AEX regista um acréscimo de 0,30% e o britânico FTSE 100 avança 0,35%. Em contraciclo, o italiano FTSEMIB desvaloriza 0,07%.

09h38

Juros aliviam na Zona Euro. Alemanha regista maior queda

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro encontram-se a aliviar em toda a linha esta segunda-feira, num dia em que a maioria das principais praças europeias negoceia em terreno positivo.  

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, recuam 4,1 pontos base para 2,721%, numa altura em que a agência de notação financeira Fitch decidiu manter o rating de Portugal em A-, quatro níveis acima de "lixo", e rever em alta o "outlook" para "positivo", sinalizando maior otimismo sobre a dívida pública portuguesa. 

No entanto, o maior alívio desta manhã está a ser registado nos juros das "bunds" alemãs, que servem de referência para a região. A "yield" da dívida da maior economia europeia recua 5,9 pontos base para 2,145%, enquanto a rendibilidade da dívida francesa perde 1,8 pontos base para 2,941%.

Em Espanha, a "yield" da dívida com maturidade a dez anos desce 3,9 pontos base para 2,954%. Já em Itália, a rendibilidade da dívida soberana subtrai 2,9 pontos base para 3,521%. 

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, recuam 2,7 pontos base para 3,873%. 

09h26

Euro recua face ao dólar, Bitcoin em máximos de um mês

O euro encontra-se a negociar em baixa em relação ao dólar, numa altura em que os investidores aguardam por novos dados económicos para obterem pistas sobre o futuro da política monetária na Europa e nos EUA. Os "traders" encontram-se mais otimistas em relação à vitalidade económica das duas regiões, com o alívio dos juros a "acalmar os receios do mercado em relação a uma recessão nos EUA", como afirmam os analistas da Goldman Sachs numa nota acedida pela Reuters.

A esta hora, a divisa europeia encontra-se a recuar 0,62% para 1,1093 dólares, com a Goldman Sachs a prever uma recuperação da "nota verde" nos próximos três meses. O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da divisa norte-americana em relação a um conjunto das suas principais rivais – avança 0,43%, depois de ter atingido mínimos de um ano na semana passada.

A travar maiores avanços do índice que avalia a força da moeda norte-americana está, no entanto, o iene. O dólar encontra-se a recuar 0,15% para 143,63 ienes, com a divisa nipónica a corrigir das perdas da semana passada, depois de o governador do banco central do Japão (BoJ), Kazuo Ueda, ter sinalizado pouca urgência em aumentar as taxas diretoras no país.

No mercado das criptomoedas, a bitcoin atingiu máximos de um mês esta manhã, também beneficiada pelo corte de elevada magnitude nas taxas de juro por parte do banco central norte-americano. 

09h10

Ouro interrompe "rally" depois de ter atingido mais um máximo histórico

O ouro continua a brilhar nos mercados internacionais e atingiu novos máximos históricos esta madrugada, com cada onça a valer 2.631,13 dólares, à boleia do corte jumbo da Reserva Federal (Fed) norte-americana nas taxas de juro encetado na semana passada.

Apesar da valorização registada esta madrugada, o metal precioso encontra-se, neste momento, a corrigir, recuando 0,09% para 2.619,65 dólares por onça. Os investidores estão atentos a uma leva de dados económicos dos EUA que vão ser lançados esta semana – incluindo o crescimento do PIB no segundo trimestre e os novos pedidos de subsídio de desemprego na semana terminada a 21 de setembro -, de forma a obterem pistas sobre o futuro da política monetária no país.

O ouro geralmente beneficia com um alívio da política monetária, já que o metal precioso não paga juros. Na sexta-feira, um governador da Fed, Christopher Waller, demonstrou abertura para apoiar um corte de 25 pontos base em cada uma das restantes reuniões de política monetária do banco central norte-americano - isto se não existirem surpresas na evolução económica do país. Waller não retirou de cima da mesa um novo corte de 50 pontos base ainda este ano, caso o mercado laboral continue pressionado por taxas de juro elevadas. 

O escalar de tensões no Médio Oriente, com o conflito entre Israel e a organização política paramilitar libanesa Hezbollah a poder escalar para uma guerra, também está a beneficiar os preços do ouro esta manhã. Na semana passada, o metal precioso registou uma subida de 1,7%.

08h08

Petróleo avança com perspetivas de uma nova guerra no Médio Oriente

Depois de registar o melhor saldo semanal desde abril, os preços do petróleo continuam a valorizar, numa altura em que se espera um novo programa de estímulos para a economia chinesa e em que uma guerra regional entre Israel e a organização paramilitar libanesa Hezbollah pode estar no horizonte.

Este domingo, o Hezbollah lançou cerca de 115 mísseis e drones contra o norte de Israel, o que já provocou uma resposta por parte do governo de Benjamin Netanyahu. Esta manhã, a Força Aérea de Israel atingiu mais de 150 alvos do Hezbollah no Líbano, de acordo com as Forças de Defesa de Israel.

O Brent segue agora a valorizar 0,54% para 74,89 dólares por barril, enquanto o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, valoriza 0,61% para os 71,43 dólares por barril.

O Brent já ganhou cerca de 9% depois de ter atingido mínimos de 2021 no início de setembro, à boleia do otimismo em relação à política monetária dos EUA, bem como a maiores tensões geopolíticas no Médio Oriente, que podem adensar os conflitos na região e causar disrupções na produção do petróleo. No entanto, as preocupações com a procura mundial por crude continuam intactas e a travar maiores ganhos da matéria-prima.

07h53

Estímulos económicos na China dão ímpeto às bolsas asiáticas e europeias

As bolsas asiáticas arrancaram a semana em terreno positivo, enquanto a negociação de futuros pela Europa aponta para uma abertura no verde, numa altura em que os investidores estão mais animados com as perspetivas económicas chinesas e esperam um programa de estímulos para ressuscitar a segunda maior economia do mundo.

As preocupações com a vitalidade da economia do país têm assombrado as bolsas mundiais, com uma panóplia de dados em agosto a pôr em causa os objetivos de expansão económica anual de 5% da China. Em resposta, o governo chinês decidiu anunciar uma conferência de imprensa para esta terça-feira, onde se espera que sejam anunciadas medidas para combater os obstáculos económicos que o país tem enfrentando, numa altura em que o banco central chinês cortou uma das suas taxas de juro de curto prazo.

Desta forma, o Hang Seng, de Hong Kong, avançou 0,3%, enquanto o Shanghai Composite cresceu 0,7%. Já pelo Japão, o otimismo manteve-se com o Nikkei a valorizar 2% e o Topix subiu quase 1%. Os principais índices asiáticos continuam a beneficiar de uma política monetária mais flexível nos EUA, depois de a Reserva Federal (Fed) norte-americana ter cortado as taxas de juro em 50 pontos base na semana passada.

"O ciclo de alívio da política monetária da Fed deve levar a maior estímulos [económicos] por parte da China, particularmente numa altura em que o objetivo de crescimento anual de 5% parece difícil de atingir", afirma Mohit Kumarm economista da Jefferies International, à Bloomberg. "Estes estímulos devem beneficiar também as bolsas europeias".

Os futuros do Euro Stoxx 50, que agrega as 50 maiores empresas europeias, apontam para uma abertura de 0,4%.

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