Europeias. A votação ao minuto

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8h00 - Abertas as mesas de voto

Estão abertas por todo o país as secções de voto onde mais de 10 milhões de portugueses são chamados a votar para escolher os 21 eurodeputados que vão representar Portugal no Parlamento Europeu.

Momento-Chave

Eleições Europeias. "Agora, não votarmos, é metermos a cabeça na areia", avisa Marcelo

Paulo Novais - Lusa

O Presidente da República deixou aos portugueses uma mensagem na véspera das eleições europeias, fazendo um apelo ao voto. Marcelo Rebelo de Sousa destacou que os tempos de guerra que enfrentamos no espaço europeu tornam estas eleições ainda mais importantes. "Vale a pena desta vez, ainda mais do que nunca, mostrar que o voto é uma arma, uma arma de liberdade, uma arma de democracia, uma arma de paz", alertou Marcelo, sublinhando que é também uma forma de mostrar a força da Europa no mundo.

"Vivemos a situação mais grave na Europa dos últimos 30 anos", enfatiza o Presidente da República.

"Já não podemos fazer de conta que não há guerra, que nos é indiferente quanto tempo demora, e como acaba", lembrando o impacto que já teve nos preços, nos salário e na incerteza sobre o nosso futuro. "Não votar agora é perder por falta de comparência", assegura.

Para Marcelo, este é um momento crítico para a Europa e para Portugal, pelo que "é mais urgente do que nunca ir votar amanhã" para decidirmos o futuro. "O que está em causa é uma guerra" e a urgência de garantir o mais rapidamente possível que seja ultrapassado" esse conflito.

O Presidente lembra que nas anteriores eleições não tinhamos ainda vivido uma pandemia e uma guerra, o que muda em tudo o contexto para este momento de voto em 2024.

"No passado, temos ligado de menos a estas eleições que, no entanto, sendo sobre a Europa, são também sobre Portugal, sobre nós próprios: a nossa democracia, as nossas condições de vida, a nossa circulação, as nossas comunidades na Europa", salienta.

Realça que é possível votar em mobilidade, em qualquer ponto do país.

Europeias. Pode votar em qualquer parte do país ou do mundo

Foto: Manuel de Almeida - Lusa

Só precisa do cartão de cidadão. No caso concreto da votação em Portugal. Mesmo que viva no norte do país e esteja no sul, basta deslocar-se à mesa de voto mais próxima.

Se não souber onde é, o portal do eleitor, disponível na internet através de um computador, telemóvel ou tablet dá uma ajuda.

Momento-Chave

Portugueses elegem hoje os 21 eurodeputados nacionais na União Europeia

Lusa

Mais de 10 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro são hoje chamados às urnas para eleger os 21 representantes nacionais no Parlamento Europeu.

As mesas de voto, para as segundas eleições em três meses, estarão abertas entre as 08:00 e as 19:00 em Portugal continental e na Madeira, enquanto nos Açores abrem e fecham uma hora mais tarde em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária.

Segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, estão inscritos nos cadernos eleitorais para as eleições de hoje um total de 10.819.317 cidadãos nacionais e 11.255 cidadãos estrangeiros, que perfazem um total de 10.830.572 de eleitores.

No estrangeiro estão inscritos cerca de 1.5 milhões de eleitores portugueses, dos quais pouco mais de 900 mil vão votar dentro da Europa e 643 mil estão inscritos fora do continente europeu.

Nestas eleições, devido à existência de cadernos eleitorais desmaterializados, os eleitores vão poder votar em qualquer parte do país, ou seja, sem terem de informar previamente ou fazer uma inscrição para irem votar fora da sua mesa de voto habitual, bastando apresentar um documento oficial de identificação com fotografia atualizada.

Em Portugal, concorrem a estas eleições europeias, para as quais se inscreveram para votar antecipadamente no domingo passado mais de 252.000 eleitores, 17 partidos e coligações.

Em 2019, nas anteriores eleições europeias, Portugal registou a pior taxa de abstenção (68,6%) desde que pertence à União Europeia, em contraciclo com a participação na Europa - cerca de 50%.

Além das regionais nos Açores e na Madeira, estas são as segundas eleições de âmbito nacional em Portugal este ano, depois das legislativas antecipadas de 10 de março passado, convocadas na sequência da demissão do então primeiro-ministro, António Costa (PS), após ter sido tornado público que era alvo de um inquérito judicial.

Entre quinta-feira e hoje, cerca de 373 milhões de eleitores europeus nos 27 Estados-membros da União Europeia elegem os 720 novos membros do Parlamento Europeu.

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