Europeias: PAN, Livre e PCP esperam que voto em mobilidade combata a abstenção

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João Oliveira, cabeça de lista da CDU espera que participação superior ao que tem acontecido nestas eleições. Francisco Paupério, cabeça de lista pelo Livre expressou satisfação por terem votado fora da sua área de residência e Pedro Fidalgo Marques, do PAN confia numa descida da abstenção.

Os candidatos portugueses às eleições europeias continuam a exercer o seu direito de voto e com uma mensagem comum: combater a elevada taxa de abstenção.

“Estamos confiantes de que a abstenção irá reduzir e que haverá muito mais pessoas a votar”, referiu Pedro Fidalgo Marques, cabeça de lista do PAN, destacando foi um “processo extremamente fluido”, até mesmo para quem está a votar fora da área em que está recenseado.

Por sua vez, João Oliveira, cabeça de lista da CDU, que os portugueses “participem nestas eleições”, contrariando a tendência de atos anteriores. “Esperemos que tudo funcione e que os eleitores correspondam”, numas eleições de grande “importância para o país”.

Já Francisco Paupério, cabeça de lista pelo Livre, votou na junta de freguesia de Alcântara, em Lisboa, apesar de pertencer a Leça da Palmeira, salientou que o processo decorreu “em menos de um minuto”, assumindo que este tipo de voto pode resultar. “Cabe às pessoas virem votar e fazerem sentir a sua voz. Espero que a campanha tenha sido esclarecedora para todos”, realçou.

Pela primeira vez, é possível votar sem ser na mesa de voto habitual, bastando apresentar um documento de identificação oficial com fotografia atualizada junto de qualquer assembleia de voto.

A estas eleições, para as quais se inscreveram para votar antecipadamente no passado domingo mais de 252 mil eleitores, concorrem em Portugal 17 partidos e coligações.

No total, cerca de 361 milhões de eleitores dos 27 países da UE são chamados a escolher a composição do próximo Parlamento Europeu (PE), elegendo 720 eurodeputados, mais 15 que na legislatura anterior. A Portugal cabem 21 lugares no hemiciclo.

Em 2019, nas anteriores eleições europeias, Portugal registou a pior taxa de abstenção (68,6%) desde que pertence à União Europeia, em contraciclo com a participação na Europa – cerca de 50%.

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