Europeias: “Voto em mobilidade funciona”, afirma Catarina Martins

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A candidata pelo Bloco de Esquerda refere que a sua única função em dia de eleições em “apelar ao voto” por parte dos portugueses, mesmo que estejam fora das suas áreas de residência.

Catarina Martins pede aos portugueses que utilizem o voto em mobilidade para combater a abstenção nas eleições europeias. “O sistema funciona”, referiu a candidata pelo Bloco de Esquerda (BE) depois de exercer o seu direito de voto.

“Sei que há muita gente que pode estar deslocada. Consultem o porta das eleições, vejam onde é a mesa de voto mais próxima e vão votar”, sublinhou, recusando comentar os resultados eleitorais.

“Só tenho uma função hoje, que é apelar ao voto. Não seria bom falar dos respetivos partidos”, destacou a candidata às europeias pelos bloquistas.

Pela primeira vez, é possível votar sem ser na mesa de voto habitual, bastando apresentar um documento de identificação oficial com fotografia atualizada junto de qualquer assembleia de voto.

A estas eleições, para as quais se inscreveram para votar antecipadamente no passado domingo mais de 252 mil eleitores, concorrem em Portugal 17 partidos e coligações.

No total, cerca de 361 milhões de eleitores dos 27 países da UE são chamados a escolher a composição do próximo Parlamento Europeu (PE), elegendo 720 eurodeputados, mais 15 que na legislatura anterior. A Portugal cabem 21 lugares no hemiciclo.

Em 2019, nas anteriores eleições europeias, Portugal registou a pior taxa de abstenção (68,6%) desde que pertence à União Europeia, em contraciclo com a participação na Europa – cerca de 50%.

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